quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Audiência Pública relembra 10 anos do movimento popular que impediu venda da Copel

Alexandre discursa no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná

Em audiência publica ocorrida na manhã de ontem (17/08) no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná para relembrar o movimento popular que impediu a venda da Copel o dirigente sindical Alexandre do Sindenel comentou na tribuna que é preciso além da defesa das empresas públicas também cobrar investimentos financeiros no setor e a valorização do quadro funcional.

Comentou que há dez anos atrás os trabalhadores da Copel fizeram sua parte para impedir a privatização da empresa mantendo a continuidade dos serviços de geração e fornecimento de energia em condições extremamente precárias, pois o governo havia tirado todo investimento no setor, tanto no parque energético como também na renovação do quadro funcional que ficou anos sem contratação chegando a um terço do quadro funcional necessário para fazer frente às atividades da empresa.

Em 2001 havia pouco mais de 5000 (cinco mil) trabalhadores em todo Estado do Paraná para dar conta do trabalho. Tudo isto foi pensado pelos governantes da época para a Copel ser ineficiente e a opinião publica ficar a favor da privatização, no entanto os trabalhadores da Copel trabalharam com afinco em jornadas longas e fatigantes, mas mantiveram o fornecimento de energia com confiabilidade.

Lembrou também que passado aquele momento estes mesmos trabalhadores continuaram por anos com seu esforço para manter o sistema energético confiável até o inicio da recomposição do quadro funcional e quando isto ocorreu a diretoria da Copel esqueceu sua dedicação quis demiti-los oferecendo a porta dos fundos da empresa para saída destes empregados que tanto deram de si para manter a qualidade do serviço prestado pela Copel.

Conseguimos com apoio da opinião publica e poder judiciário impedir a demissão destes 1000 (hum mil) trabalhadores e diante destes fatos solicitou ao parlamentares e presentes no Plenarinho para lembrarem e valorizarem o papel dos trabalhadores que em momentos de intolerância e autoritarismo cumprem seu papel de forma anônima, mas com ética e empenho profissional.

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