Caiu
de seis para cinco, o número de centrais reconhecidas formalmente pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme decreto publicado na última
sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.
O
índice contempla critérios estabelecidos pela Lei 11.648, de 2008. Pelos novos
números, ficaram acima do mínimo a CUT (índice de representatividade de 36,7%),
Força Sindical (13,7%), UGT (11,3%), CTB (9,2%) e NCST (8,1%). Foi excluída a
CGTB, que recentemente enfrentou um processo de disputa interna e perdeu parte
dos sindicatos filiados.
Entre
outros critérios, a lei determina que as centrais deverão garantir a filiação
de sindicatos que representem, no mínimo, 7% do total de trabalhadores
sindicalizados no Brasil. Assim, por exemplo, dos associados a sindicatos em
todo o país, 36,7% são representados por entidades ligadas à CUT.
A
central lembra que os dados se referem apenas a entidades com registro no
ministério. "E a CUT tem mais de mil sindicatos que ainda não conseguiram
registro", afirma. Assim, oficialmente, a central tem 2.168 entidades
filiadas - mas o total chega, na verdade, a 3.438.
O
MTE considera apenas sindicalizados a entidades ligadas a centrais - 7,2
milhões em dezembro de 2011, de acordo com o ministério.
Segundo
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, em 2009 -
último dado disponível - havia no país 16,4 milhões de trabalhadores associados
a sindicatos. O índice de sindicalização era de 17,7%. No caso da CUT, pelos
dados fornecidos pela central, esse índice chega a 33,9%.
Fonte:
Rede Brasil Atual
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