sexta-feira, 10 de junho de 2016

Nova Central repudia aumento da taxa de juros

A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) é contrária e lamenta a manutenção da taxa Selic, em 14,25% (maior patamar em quase dez anos), pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que se reuniu quarta-feira (8/6).

Para os dirigentes da Nova Central, a medida é ineficaz no combate à inflação, encarece o crédito para consumo e para investimentos, causa mais desemprego, queda de renda, piora o cenário de recessão da economia e ainda contribui para diminuir a arrecadação do governo, que está atrelada ao nível de atividade econômica.

Ou seja, concentrará cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores financeiros. A elevação dos juros também causa um aumento excessivo dos gastos do governo com a dívida pública e é totalmente incoerente em relação ao ajuste fiscal e a atual política econômica, pois aumenta as despesas com juros e diminui as receitas.

“Infelizmente esta decisão continuará a beneficiar os especuladores de plantão que vivem de juros. Em um momento que o governo anuncia corte de investimentos sociais nas áreas de saúde, educação, moradia e direitos da classe trabalhadora, manter taxa de juros nas alturas, aprofundará mais a crise no pais”, alerta Calixto Ramos, presidente Nacional da Nova Central.

Que afirma defender a imediata redução da taxa de juros, para que se possa “investir” mais em infraestrutura, políticas sociais como saúde, educação e habitação, assim como “melhorar” as condições de financiamento para o setor produtivo e para o consumo e, principalmente, uma política econômica que “priorize de fato” o crescimento da economia, a geração de emprego e renda, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Fonte: NCST

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