terça-feira, 16 de agosto de 2016

Centrais vão às ruas contra ameaças a direitos

Organizado por oito Centrais Sindicais, o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e pela Garantia de Direitos, que acontece nesta terça (16), em todo o País, promete mobilizar trabalhadores de diferentes categorias de amplos setores da economia. Haverá paralisação nos locais de trabalho e manifestações em frente às sedes de entidades patronais.

As manifestações marcam uma inédita unidade de ação entre Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSP-Conlutas, CGTB e Intersindical na luta pela garantia dos direitos trabalhistas. O foco das ações estará no combate ao desemprego, luta por medidas para promover o crescimento econômico e contra a idade mínima para as aposentadorias.

Em contato com a Agência Sindical, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, comentou que a rearticulação das Centrais na defesa de bandeiras comuns é fundamental para enfrentar o grave momento do Brasil e os ataques às conquistas sindicais.

“Estou vendo com otimismo esse ato, que se desenha de maneira muito forte pelo Brasil. Como representantes dos trabalhadores, é nosso papel denunciar terceirização, prevalência do negociado sobre o legislado e também a venda das riquezas do País, que além de ruim para nossa soberania, influenciará negativamente no fechamento de postos de trabalho”, afirma Patah.

Para o presidente da Central, o momento requer atenção para superar a crise e defender direitos conquistados pela classe trabalhadora. “Por isso, o documento assinado conjuntamente e ações articuladas pelas Centrais são bem-vindas. A UGT se empenhará ao máximo para que o atos sejam realizados da forma mais impactante possível, para que governo e patrões entendam bem o recado”, destaca o dirigente.

São Paulo - O ato será na Avenida Paulista, em frente à Fiesp (federação das indústrias) – símbolo da precarização dos direitos do trabalhador, a partir das 10 horas.
Fonte: Agência Sindical

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