segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Oposição pede impeachment de Temer e base aliada presta solidariedade ao presidente

A oposição ao governo federal quer o impeachment de Michel Temer após as denúncias do ex-ministro da Cultura. Já o PSDB e PMDB prestam solidariedade ao presidente da República depois de demissão do ministro Geddel Vieira Lima.
 
Em depoimento a Polícia Federal, o ex-ministro da cultura Marcelo Calero afirmou que o presidente Michel Temer o teria pressionado para resolver o problema do imóvel do ex-ministro Geddel em uma praia de Salvador.

A obra foi embargada por decisão do Iphan, Instituto de Patrimônio Histórico a Artístico Nacional. O porta-voz do governo, Alexandre Parola, disse que Temer buscou intermediar o conflito entre Calero e Geddel, mas que em nenhum momento pressionou o ex-ministro da cultura.

O líder do PT no Senado, Lindberg Farias, comentou que o caso é de crime de responsabilidade e que cabe um pedido de impeachment. O PSOL na Câmara também informou que deve protocolar um pedido de impedimento do presidente da República na próxima segunda-feira.

Por outro lado, a base aliada saiu em defesa de Michel Temer. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, repudiou a notícia de que Calero teria gravado conversa com Temer.

Aécio também criticou a oposição e disse que não cabe impeachment neste momento. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a Brasília para um encontro com prefeitos do PSDB e minimizou a crise política em torno da saída do ministro Geddel.

Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, também defendeu Temer e disse que as alegações do ex-ministro da Cultura não afetam o presidente Michel Temer e que as trocas ministeriais não vão alterar a agenda de votações do Senado, como a PEC do teto de gastos.

Renan Calheiros ainda afirmou que, se necessário, vai cancelar o recesso de final de ano para aprovar as medidas econômicas em tramitação na casa.
Fonte: Portal EBC

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