sexta-feira, 7 de abril de 2017

Congresso avalia decisão do governo de alterar reforma da Previdência

Diante da resistência da base aliada para aprovar a reforma da Previdência, o governo aceitou fazer mudanças na proposta em cinco pontos. Entre eles, na aposentadoria de trabalhadores rurais, nas aposentadorias especiais, de professores e policiais, e também na regra de transição. Mas não especificou os detalhes dessas mudanças.

A oposição interpretou as alterações como um reconhecimento da impossibilidade de se aprovar a reforma no Congresso. A deputado Erika Kokay, do PT, ressaltou que a manutenção dos 65 anos como idade mínima para homens e mulheres se aposentarem ainda desagrada boa parte dos parlamentares.

Crítico da reforma da Previdência, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, comentou que o recuo do governo mostra que é possível fazer uma reforma sem penalizar os trabalhadores.

Já os governistas que defendem a reforma argumentaram que as mudanças são um resultado natural de um processo de negociação. O líder do Democratas, deputado Efraim Filho, defende que com os ajustes, o texto pode ser aprovado.

Previsto para ser apresentado no próximo dia 14 de abril, com as alterações, o relator da reforma da previdência, deputado Arthur Maia, do PPS, informou que apresentará o relatório final no próximo dia 18.
Fonte: Portal EBC

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