quarta-feira, 31 de maio de 2017

Taxa de desemprego atinge 13,6%; Brasil tem 14 milhões de desocupados

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,6% no trimestre encerrado em abril de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O resultado ficpu 1,0 ponto percentual acima da taxa do trimestre que terminou em janeiro (12,6%). Na comparação com o mesmo período de 2016 (11,2%), o quadro também foi de acréscimo (2,4 pontos percentuais). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 13,50% e 14,00%, com mediana de 13,90%.

A população desocupada (14,0 milhões de pessoas) cresceu 8,7 % em relação ao trimestre imediatamente anterior (12,9 milhões de pessoas), um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas não ocupadas na procura por trabalho. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 23,1%, um aumento de cerca de 2,6 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

Já a população ocupada (89,2 milhões de pessoas) caiu 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2016, quando o total de ocupados era de 90,6 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas.

O número de empregados com carteira assinada (33,3 milhões) reduziu 1,7% (menos 572 mil pessoas) na comparação com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (33,9 milhões). Frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve queda de 3,6%, o que representou a perda de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas nessa condição.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.107 no trimestre até abril. O resultado representa alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou estável frente ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017, quando o resultado foi de R$ 2.095.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 183,3 bilhões no trimestre até abril, estável em relação a igual período do ano anterior, com R$ 181,2 bilhões e em relação ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017, que foi de R$ 183,5 bilhões.

A indústria cortou 220 mil vafas em um ano, mas contratou 204 mil em relação ao trimestre anterior. O setor da construção demitiu 646 mil em um ano, assim como o comércio, que tem menos 174 mil empregados ante o mesmo período do ano passado. Ainda em relação a 2016, os serviços domésticos têm menos 163 mil funcionários e a agricultura demitiu 730 mil. 

Fonte: Estadão

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