segunda-feira, 7 de agosto de 2017

FST apresentará denúncia à OIT sobre a reforma trabalhista, diz Artur Bueno

O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) esteve reunido quarta-feira (2) na sede da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL). O encontro definiu ações contra a reforma trabalhista, que serão realizadas nas bases e também em organismos internacionais.

Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), falou sobre essas ações à Rádio Web Agência Sindical, no programa Plantão Sindical pela manhã.

Ele contou que o Fórum apresentará denúncia à OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre a reforma trabalhista que entra em vigor em novembro. "No dia 28 de agosto iremos a Genebra, na Suíça. Vamos apontar todas as irregularidades que esse governo está cometendo, como compra de votos de parlamentares para aprovação de uma reforma que ataca direitos dos trabalhadores e também o movimento sindical", disse o coordenador do FST.

Segundo Artur Bueno, até 11 de agosto também será distribuído aos Sindicatos material de divulgação, informando sobre os prejuízos que a reforma causará aos trabalhadores.

"Nós estaremos com ações em todo o País. Acreditamos que até outubro vamos conseguir atingir todas as entidades que formam a base das Confederações. Além disso, até lá, vamos elaborar um Projeto de Lei de iniciativa popular para tentar eliminar todos os itens que destroem a CLT", destacou.

O dirigente destacou a necessidade de reforçar no sindicalismo "uma cultura de luta de classes". "Nós trabalhamos muito bem quando é para defender nossa categoria específica. Mas quando precisamos fazer uma luta de classe, nós temos dificuldades", comenta Artur.

"É preciso levar para as bases todas as informações sobre o que realmente está para acontecer. Temos que esclarecer os trabalhadores sobre as perdas com a nova lei trabalhista. Além disso, eles precisam saber quem são os políticos votaram pela retirada dos direitos", diz.

CNT - O FST, junto com as 20 Confederações que integram o Fórum, irá cobrar o compromisso assumido pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, de conceder assento no Conselho Nacional do Trabalho – criado no governo Lula e que agora volta a funcionar.
Fonte: Agência Sindical

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