Os dois coletivos sindicais que
representam os copelianos, CSMEC E CSEC, reuniram-se em Curitiba no dia 05 de
junho, iniciando a preparação unificada para as negociações do Acordo Coletivo
de Trabalho – ACT 18/19.
Na reunião, aprovaram tanto o
calendário geral visando as negociações quanto uma pre´-pauta de reivindicações
para basear as discussões e decisões dos trabalhadores nas assembleias
sindicais onde será formada a pauta que será encaminhada à Copel.
CONFIRA O CALENDÁRIO APROVADO
PELOS SINDICATOS:
- De 11/06 até 09/07: Assembleias
para aprovação das reivindicações dos copelianos para as negociações do ACT
18/19;
- Dia 10 e 11/07: Formação da
PAUTA UNIFICADA DE REIVINDICAÇÕES, a partir das várias reivindicações aprovadas
nas assembleias;
- Dia 12/07: Protocolo na PAUTA
UNIFICADA DE REIVINDICAÇÕES na Copel, para apreciação da empresa;
- Os sindicatos buscarão definir
junto à Copel, em breve, o calendário das reuniões de negociação;
- Daqui até o final das
negociações, os sindicatos manterão informações constantes sobre os assuntos
relacionados a ela.
NOVA REALIDADE JURÍDICA E
NEGOCIAL
Este será o primeiro Acordo
Coletivo de Trabalho depois da entrada em vigência da reforma trabalhista, em
novembro de 2017.
A nova realidade exige muita
atenção e organização dos copelianos. A legislação e o judiciário trabalhista,
agora, não garantem mais aos trabalhadores os direitos que foram conquistados
em suas lutas e negociações no correr do tempo. Vai valer como direitos aqueles
que estiverem escritos e garantidos no Acordo Coletivo.
O advogado Marcos Meneguin, da
assessoria jurídica dos sindicatos, foi enfático na reunião com os sindicatos
ao dizer: “Não há mais a garantia da ultratividade, ou seja, dos direitos antes
existentes. Agora, ou escreve, ou esquece!”
ORGANIZAÇÃO É TUDO, E PEDE
PARTICIPAÇÃO
Os sindicatos consideram mais
importante que nunca a organização dos copelianos em torno de seus sindicatos.
Organização é fundamental.
As conquistas acumuladas pelos
copelianos no correr dos anos, como o nível salarial, vale-refeição, adicional
de férias, auxílio-creche, licença maternidade e licença paternidade melhores
do que o garantido em lei, direito à dupla-função, auxílio-educação, entre
outros, não nasceram da vontade dos dirigentes da Copel. Foram conquistados nas
negociações.
Organização é fundamental, porque
essas conquistas nasceram da organização dos copelianos e da ação de seus
sindicatos.
Organização é fundamental, porque
muitos direitos foram assegurados através da assistência jurídica dos
sindicatos, em ações individuais e ações coletivas onde representaram os
trabalhadores.
Organização é fundamental porque
arbitrariedades e desmandos praticados na empresa foram e são resolvidos pela
atuação e insistência dos sindicatos.
Organização é fundamental, porque
após a reforma trabalhista os trabalhadores correm riscos de pagar honorários
em reclamações, se não contarem com a assistência jurídica dos sindicatos.
Organização é fundamental, porque
estando organizados cobramos da empresa que os procedimentos e equipamentos de
segurança sejam garantidos.
Organização é fundamental, porque
quando mudanças organizacionais e administrativas são implantadas de cima para
baixo, como o atual enxugamento de quadros, geram sobrecarga de trabalho. Os
trabalhadores precisam ter quem levante a situação e lute por eles.
Organização é fundamental, porque
nesse momento os interesses de mercado querem modelar e privatizar a Copel,
pouco se importando com a qualidade dos serviços. É preciso lutar e valorizar
quem fez e faz a mais reconhecida empresa do setor no país.
Divulgaremos em breve o
calendário com as datas e locais das assembleias sindicais para aprovação das
reivindicações. Também divulgaremos as sugestões de reivindicações dos
sindicatos, para avaliação dos copelianos nas assembleias.
Participe!
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