quarta-feira, 1 de agosto de 2018

UGTpress: ENERGIA SOLAR

AINDA O CARVÃO: como o sol representa vida e está ligado a tudo que se refere ao planeta, seria de se supor que a energia solar fosse algo mais distante. No entanto, antes disso, a energia foi desenvolvida a partir de inúmeras fontes e buscada em combustíveis fósseis. Os combustíveis fósseis são formados por processos naturais, por exemplo na decomposição de organismos mortos soterrados. Não são renováveis. Ainda hoje, a maior fonte de energia do mundo é o carvão, que responde por mais de um terço dela. Seu uso intensivo foi acelerado a partir da Revolução Industrial e utilizado para mover locomotivas e máquinas (também em siderúrgicas). Junto com o carvão, o gás natural e o petróleo formam o triunvirato de maior importância na produção energética da atualidade. A energia nuclear sofreu grande restrição a partir das últimas décadas do século 20, especialmente a partir dos desastres na Rússia e no Japão.

FONTES RENOVÁVEIS: as fontes renováveis de energia, estimuladas neste milênio, são várias e, entre nós, muito abundantes. Vejamos: Hidrelétrica, nossa fonte principal, responde por mais de 80% de nossa matriz energética, provou-se eficiente, mas com inconvenientes, entre eles os períodos de secas e os grandes reservatórios que afetam os ecossistemas dos rios e inundam áreas de preservação ou de vida selvagem; Eólica, oriunda do aproveitamento dos “ventos educados”, constantes e lineares, com os quais somos bem providos em algumas regiões; biomassa, barata e fácil de ser desenvolvida, com o aproveitamento, entre outros resíduos, do bagaço da cana e a casca de arroz, utilizados principalmente nos locais de produção; Proálcool, um sistema genuinamente nacional, dentro das fontes renováveis e que já é responsável por 10% de nossos combustíveis; Solar coletada a partir de células fotovoltaicas, adaptadas à necessidade do projeto (veja nota seguinte). O Brasil precisa cada vez mais investir nesse tipo de energia.

ENERGIA SOLAR: então, realmente se poderia esperar que a energia mais abundante e barata, o sol, pudesse ter sido desenvolvida há tempos. Mas, não foi o caso. Só no século 19 (1839) foi que o físico francês Alexandre Edmond Becquerel observou, pela primeira vez, o efeito fotovoltaico, realizando experiências com eletrodos. A ele é creditada a criação ou descoberta da energia solar. Inicialmente foi vista como algo futurista e, nas previsões da época, dificilmente seria utilizada de maneira geral. Entretanto, daquela a esta época, os avanços foram extraordinários e hoje a energia solar está disponível até mesmo para a sua casa. Energia limpa, com vastos benefícios ao meio ambiente, a energia solar vem se desenvolvendo rapidamente no Brasil, um país que tem sol o ano todo e que vem, cada vez mais, barateando o seu uso, através dos painéis solares, com inequívocas vantagens econômicas.

USO CORRENTE: alguns países vêm investindo maciçamente em energia solar, especialmente China, Alemanha e Estados Unidos. A empresa chinesa JinkoSolar tornou-se a maior provedora mundial de painéis solares, mas ela foi altamente beneficiada por financiamento e subsídios públicos chineses, retirados recentemente. A energia solar já concorre em condições de igualdade com o carvão, gás natural e nuclear. Os subsídios, se continuarem a existir, serão um diferencial importante. Contudo, parece, há uma pressão mundial para estancá-los. Essas modificações na raiz da produção poderão provocar o aparecimento de outras modalidades de financiamento e desenvolvimento, com espaço para outras inovações no futuro. As previsões, no entanto, são de uso cada vez mais acentuado da energia solar.

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