quinta-feira, 22 de novembro de 2018

FST diz que bases se reaproximam dos Sindicatos

Assim que a lei trabalhista entrou em vigor, há um ano, com o apelo midiático de que o fim do imposto sindical obrigatório livraria o trabalhador do pagamento compulsório, houve afastamento das bases de suas entidades. Agora, o trabalhador se reaproxima de sua entidade.

A avaliação é do professor Oswaldo Augusto de Barros, presidente da CNTEEC (Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura) e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores, que reúne as Confederações nacionais.

Em entrevista à Agência Sindical, ele comenta: “Muitos patrões assustaram os trabalhadores com a imposição drástica da nova lei. Apertaram demais o torniquete e o trabalhador reagiu, entendendo que deveria buscar apoio no seu Sindicato”.

Para o dirigente, que é professor e advogado, as entidades que se apoiaram nas Convenções Coletivas de Trabalho conseguiram segurar a onda de ataques. Ele comenta: “Sindicatos que defenderam as conquistas de sua Convenção e também valorizaram a negociação coletiva obtiveram resultados melhores para suas categorias”.

Para Oswaldo Augusto, a conjuntura pede negociação. “A boa negociação entre as representações de empregados e empregadores traz ganhos para o conjunto da sociedade. Confio muito na experiência negociadora do sindicalismo brasileiro. Devemos insistir nesse caminho”, diz o sindicalista.

O dirigente da CNTEEC também propõe a massificação junto às bases das conquistas e garantias contidas nas Convenções. Oswaldo avalia que “esse conhecimento tem o poder de fazer o trabalhador reconhecer o papel de sua entidade de classe e estar mais perto de seu Sindicato”.
Fonte: Agência Sindical

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