quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Ministro demite auxiliar após acusações de aparelhamento de ministério

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Admilson Moreira, foi exonerado do cargo pelo titular da pasta, Caio Veira, em função da divulgação de um áudio enviado a um grupo do WhatsApp, formado por auditores fiscais, onde denunciava o aparelhamento por partidos que já estiveram à frente da pasta, como PTB, PDT, Solidariedade, PT e por membros da bancada evangélica e da Força Sindical.

No áudio, conforme a Coluna do Estadão, Admilson diz que "a coisa degringolou mais ainda, porque juntou esse aparelhamento sindical à ânsia do PTB de se locupletar". Ainda, segundo ele, a bancada evangélica também teria bebido "dessa fonte" e o ministério não estaria dedicado em cumprir o "interesse social". Ele também afirmou que Pablo Tatim, coordenador de assuntos jurídicos do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) teria interesse em "fatiar" o ministério. Segundo Admilson, as declarações contidas no áudio vazado apenas relatam fatos já noticiados pela imprensa.

Ao tomar conhecimento do áudio, o ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira (PTB) ingressou com um requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara pedindo que o atual responsável pela pasta explique as acusações do ex-subordinado. "O ministro vai ter de explicar também sobre as autuações de trabalho escravo a que responde", disse Nogueira.
Fonte: Brasil247

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