sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Copel é notícia no jornal Folha de Londrina

Copel atinge lucro líquido de R$ 988 mi

Curitiba - A Copel fechou os nove primeiros meses do ano com um lucro líquido de R$ 988 milhões, resultado 14,9% maior do que no mesmo período do ano passado. De acordo com a direção da companhia, o desempenho obtido é reflexo dos esforços voltados para a agregação de valor à empresa. Segundo o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer, o objetivo é buscar, por meio de uma política eficaz de investimentos e gestão dos processos internos, ganhos crescentes de eficiência e produtividade.

O lucro líquido obtido no período de julho a setembro de 2011 foi de R$ 345,7 milhões e superou em 19,5% o alcançado nesta mesma época de 2010 que foi de R$ 289,2 milhões.

A receita operacional líquida da concessionária totalizou R$ 5,683 bilhões de janeiro até 30 de setembro, registrando variação de 13,4% em relação aos valores do ano anterior. Contribuiu para essa elevação o aumento de 4,5% na receita proveniente do fornecimento de eletricidade, refletindo o crescimento nos níveis de consumo do mercado cativo. Em contrapartida, os custos e despesas operacionais (de R$ 4,535 bilhões) cresceram menos, registrando variação de 11,2%.
A capacidade de geração de caixa - medida pelo Lajida, sigla formada pelas iniciais de ''lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização'' - chegou a R$ 1,555 bilhão, com acréscimo de 15,7% sobre o Lajida de R$ 1,344 bilhão apresentado no balanço do mesmo período em 2010. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido neste ano atingiu 8,7%.

Em 30 de setembro de 2011, o ativo total da Copel era de R$ 18,9 bilhões, valor 5,8% superior ao verificado em 31 de dezembro de 2010. Já o patrimônio líquido chegava a R$ 11,993 bilhões, montante 6,2% superior ao registrado no último dia do ano passado.

As disponibilidades (valores em caixa e aplicações financeiras de curto prazo) totalizavam R$ 2,17 bilhões no final de setembro, enquanto a dívida total consolidada atingia R$ 2,157 bilhões - equivalente a 18% do patrimônio líquido, configurando um dos menores índices de endividamento do setor elétrico brasileiro. Da dívida total, apenas uma parcela de R$ 87 milhões tem vencimento no curto prazo.

O programa de investimentos da Copel realizado até o final de setembro deste ano totalizou R$ 967,3 milhões, sendo R$ 544,6 milhões a empreendimentos de geração e transmissão de energia; R$ 368,9 milhões a obras de ampliação, reforço e modernização do sistema de distribuição; e R$ 53,8 milhões para a expansão do sistema de telecomunicações.

Trabalhadores negociam reajuste salarial

Curitiba - Os funcionários da Copel estão em processo de negociação salarial com a empresa. Por enquanto, apenas os trabalhadores de Curitiba e Cascavel conseguiram concluir o reajuste da data-base que é em 1º de outubro. Eles obtiveram apenas a reposição da inflação (7,30%). Também há outros sindicatos do Paraná que representam funcionários de outras regiões do Estado que ainda não fecharam a convenção coletiva de trabalho.

O presidente dos Eletricitários de Curitiba (Sindenel), Alexandre Donizete Martins, informou que os trabalhadores conseguiram também um aumento de 9,65% no vale alimentação e um abono de dois salários. Eles reivindicavam aumento real de 4%.

O sindicalista destacou que 90% do setor elétrico no Brasil conseguiu aumento real nos salários. Segundo ele, a Copel alegou que não poderia oferecer um reajuste maior porque realizou a revisão do plano de carreira que levou a um aumento de 10% nos gastos da folha de pagamento. Ainda de acordo com ele, os funcionários acumulam uma perda salarial de 16% desde 1994.

A Copel conta hoje com 9.076 trabalhadores. Ainda estão em negociação os sindicatos de Londrina, Maringá, Cornélio Procópio, o dos Eletricitários do Paraná (que representa algumas cidades do interior do Estado) e o Sindicato dos Técnicos do Paraná. A Copel foi procurada pela reportagem, mas não retornou até o fechamento desta edição. (A.B.)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Trabalhadores da Itaipu aprovam proposta

Em assembléia convocada pelo Sindenel e realizada ontem na sede da Itaipu Binacional em Curitiba. Os trabalhadores após a apresentação e esclarecimentos relativos aos pleitos negociados entre representantes da empresa e sindicatos durante cinco semanas em Foz do Iguaçu aprovaram por maioria de votos a proposta de renovação do acordo. O Sindenel já comunicou o resultado à direção da empresa para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/12.

SINDENEL ASSINA ACT 2011/2012 - COPEL

Na tarde ontem (09/11), após reunião entre as partes, sindicatos e empresa, e considerando não ter havido avanços nas demais reivindicações dos trabalhadores, a direção do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba – SINDENEL, respaldada pela decisão majoritária dos seus representados, assinou o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT para o período 2011/2012.

Enfatizamos que a pauta de reivindicações, construída pelo conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras da COPEL, contém pleitos de toda ordem e natureza e cabe às entidades sindicais defender todos os seus itens, sem distinção, buscando esgotar todas as alternativas possíveis.

Infelizmente, após as reuniões de negociação com a COPEL nos dias 19, 20 e 21 de outubro, com a assinatura de pronto do ACT por vários sindicatos, houve uma dispersão no conjunto dos trabalhadores da empresa. Assim sendo, após a reunião de hoje e diante das dificuldades de obter avanços no processo negocial e pela pouca possibilidade de mobilização dos seus representados, a direção do SINDENEL acata a decisão oriunda das assembléias de sua base representativa.

De acordo com a COPEL o abono salarial será creditado na sexta-feira.

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, em mais uma demonstração de autoritarismo, a COPEL retirou o pagamento da contribuição assistencial aos sindicatos que fazia em favor de todos os empregados. Dessa forma a direção do SINDENEL, que vem trabalhando e buscando defender dignamente seus representados, solicita a contribuição da taxa assistencial deliberada nas assembléias, no valor de 1 (um) dia de trabalho, que será descontado em folha de pagamento no mês de dezembro/2011. Os empregados e empregadas que não puderem contribuir deverão protocolar pessoalmente no sindicato carta de oposição ao desconto, observando-se as seguintes condições:

Prazo: entre os dias 11/11 até o dia 21/11/2011 (10 dias)

Local: SINDENEL - Rua Prof. Ulisses Vieira, 1515 – bairro Santa Quitéria

Horário de funcionamento: das 8h as 12h e das 13h30 até as 17h30, de segunda a sexta-feira.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ACT 2011/12 - Marcada reunião com a Copel

Ocorrerá nesta quarta-feira nova reunião com a Copel para os trabalhadores buscarem avanço na proposta. Segue local e horário da reunião;

Data: 09 de novembro de 2011 ( 4ª feira)
Horário: 09H00 às 12H00
Local: Centro de Treinamento da Copel, Rua Senador Alencar Guimarães, 251, Centro.

Copel pode se tornar grande pagadora de dividendos, diz analista

São Paulo – A Concórdia Corretora vê um “novo momento” para as ações da Copel (CPLE6). Em um relatório de início de cobertura dos papéis da maior empresa de energia do estado do Paraná, o analista Leonardo Zanfelicio projeta um preço-alvo de 45,33 reais – um potencial de valorização de aproximadamente 34%. A recomendação é de compra.

“Esperamos ganho de margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amoritazação) para este ano, impulsionada pelo fim da política de descontos, a partir do segundo semestre do ano passado, refletindo-se integralmente nos números deste ano”, explica Zanfelicio.

Já para os próximos dois anos, a expectativa é de uma queda da margem em função do impacto do terceiro ciclo de revisão de preços. O analista explica, contudo, que o efeito será em parte compensado pelo início das operações Mauá e por menores gastos com compra de energia.

Sobre a política de remuneração aos acionistas, Zanfelicio adotou na análise a política atual de distribuição de 35% dos lucros. “A partir de 2014 trabalhamos com pay out de 50%, tendo em vista que, os investimentos considerados não comprometem o caixa e há espaço confortável para alavancagem, caso a companhia venha desenvolver novos projetos”, afirma.

A Copel se transformaria em uma das empresas que mais distribuem lucros aos acionistas nos próximos anos, ressalta.

Fonte: Gustavo Kahil, de Exame.com