Na manhã desta terça-feira
(02), em frente à Eletrosul, subsidiária regional da Eletrobras, representantes
sindicais e funcionários da empresa estiveram reunidos a fim de deliberar a
respeito de questões e desdobramentos referentes à
paralisação nacional que abrange o setor elétrico. A greve decorrente da
mobilização tem como intuito lutar pela preservação da Participação nos Lucros
e Resultados — a popular
PLR —, uma vez que o acordo
para a PLR de 2014 ainda não foi negociado pela Eletrobras. A paralisação,
iniciada na segunda-feira (1º) e sem qualquer previsão de término, pode ter
seus rumos definidos nesta tarde, em Brasília (DF), em reunião entre
representantes da empresa e da categoria.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Paulo Paim pede mobilização contra terceirização e pelo fim do fator previdenciário
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu uma mobilização dos brasileiros contra o projeto que permite a terceirização em atividades-fim das empresas. O primeiro encontro nesse sentido começou em Belo Horizonte, no último fim-de-semana.
A mobilização também é contra um eventual veto da presidência da República ao fim do fator previdenciário, possível graças a alternativa de cálculo da aposentadoria prevista em projeto de conversão de Medida Provisória aprovado pelo Congresso Nacional que seguiu para sanção, acrescentou o senador.
Ele lembrou que vários senadores prometeram derrubar o veto caso a Presidência da República decida retirar do texto sancionado o trecho que pode por fim ao fator previdenciário.
— Então, a palavra que nós empenhamos criou uma expectativa muito grande no povo brasileiro de que não vai haver traição - eu nem digo por parte da presidente – porque a presidente não diz se veta ou não veta. Mas se alguém vai trair serão os deputados e senadores. porque nós assumimos o compromisso aqui de votar, caso aconteça o veto. E eu espero que não aconteça, porque a presidente percebendo esse quadro, creio que ela não vai vetar o fator previdenciário.
Fonte: Agência Senado
Centrais se unem no combate aos juros altos
Com forte espírito de unidade, Centrais Sindicais e movimentos sociais voltam a protestar nesta terça (2). A bandeira da unidade tem por base o combate aos juros altos, que afetam a produção e aprofundam a crise econômica.
O protesto será às 10 horas em frente ao Banco Central (avenida Paulista, 1.804). O ato coincide com o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em Brasília, que decidirá sobre a nova taxa básica de juros, hoje em 13,25%. Há viés de alta.
A manifestação - que também alerta para o aumento do desemprego - é chamada pela Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, CGTB, CUT e CTB. Manifesto da Força e CGTB, distribuído semana passada, afirma: “O País está à deriva, a desindustrialização é uma realidade e o desemprego se alastra”. “Precisamos reverter essa tendência negativa. As altas taxas praticadas atualmente provocam redução do consumo, paralisam a indústria e geram desemprego”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna).
O sindicalista disse à Agência Sindical que o ato de amanhã vai cobrar mudanças na política econômica e medidas contra o desemprego. Juruna destaca que as Centrais estão empenhadas em fazer uma grande manifestação, reunindo categorias como metalúrgicos, comerciários, telefônicos, químicos, têxteis, alimentação e construção civil.
Desemprego - Segundo o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Ubiraci Dantas, a luta contra os juros altos precisa ganhar as ruas. “A redução das taxas é uma luta de todos, porque o juro alto tira dinheiro da saúde, da educação e tira o emprego dos trabalhadores”, enfatiza.
CUT - Maior Central do Brasil, a CUT deve participar do ato no Banco Central. A informação foi dada por Juruna, com base em entendimentos entre Miguel Torres, presidente da Força, e Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores.
Mais informações: sites das Centrais
Fonte: Agência Sindical
Mercado financeiro: Selic deve subir pela sexta vez seguida esta semana
A taxa básica de juros, a Selic, deve subir pela sexta vez seguida, esta semana. A estimativa é de analistas do mercado financeiro que projetam mais uma alta de 0,5 ponto percentual, com a taxa em 13,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano. Na opinião do mercado financeiro, ao final de 2015, a Selic deve ficar em 14% ao ano.
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por definir a Selic, está marcada para hoje (2) e quarta-feira.
As elevações da Selic são tentativas do BC de conter a inflação, que deve estourar o teto da meta para o ano. Na avaliação dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve chegar a 8,39%, em 2015. Essa projeção sobe há sete semanas seguidas. Na semana passada, estava em 8,37%. A projeção do próprio BC indica inflação este ano acima da meta, em 7,9%.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo. Para o mercado financeiro, a economia deve ter retração de 1,27%, este ano. A estimativa da semana passada para o Produto Interno Bruto (PIB) estava em queda de 1,24%. Essa foi a segunda piora consecutiva na projeção.
A pesquisa do BC para indicadores econômicos divulgados nesta segunda (1º) também mostra que dólar deve chegar a R$ 3,20 no final deste ano e a R$ 3,30 no fim de 2016.
A expectativa para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) permanece em 7,03%, este ano, e em 5,50%, em 2016. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,97% para 6,87%, este ano, e segue em 5,50%, em 2016.
A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi ajustada de 8,33% para 8,17%, este ano, e segue em 5,10%, em 2016.
A projeção para os preços administrados subiu de 13,70% para 13,90%, este ano, e de 5,84% para 5,80%, em 2016.
Fonte: Agência Brasil
Reunião Copel – PCS 2015
Na última quinta-feira,
líderes sindicais e representantes da Copel estiveram reunidos com vistas às
primeiras tratativas a respeito do Plano de Cargos e Salários (PCS). As
conversações entre as partes foram pontuadas, sobretudo,
por questões caras aos trabalhadores, como é o caso de premiações e promoções
há muito prometidas pela empresa, que incidem diretamente na progressão de
carreira e no próprio aspecto moral de funcionários altamente qualificados, com
elevado grau de especialização profissional. Tão logo sejam retomadas e
aprofundadas as conversações, disponibilizaremos mais informações à categoria.
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