sexta-feira, 28 de setembro de 2012

REUNIÃO DOS TRABALHADORES DO TELEATENDIMENTO


Convocamos todos os trabalhadores do Call-Center da COPEL, para uma reunião na sede do SINDENEL, Rua Ulisses Vieira, 1515, na segunda-feira, 01/10/12 às 15:00h, para tratarmos de assuntos de grande interesse desta área.

Não esqueçam:
Os encaminhamentos do sindicato serão definidos por vocês.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Plano da Copel é inaugurar 80 subestações de energia até 2020


Empresa paranaense, mesmo com queda no lucro, manteve investimentos de R$ 580 milhões este ano
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) — empresa que atua na distribuição, transmissão e geração de energia — definiu metas ambiciosas para acompanhar o crescimento da demanda na região.
De acordo com Nilberto Lange Junior, superintendente de transmissão da companhia, a empresa deve fechar o ano com oito novas subestações entregues (instalação elétrica, contendo equipamentos para transmissão e distribuição).
Dos projetos, quatro já entraram em atividades e o restante estão em fase final de entrega, entre elas subestações para Curitiba e Paulo Frontim. “Temos o objetivo de inaugurar dez subestações por ano até 2020”, destaca o executivo da companhia.
E para atingir essa meta, a Copel, que registrou queda de 28,2% no lucro líquido no segundo trimestre, totalizando R$ 184,9 milhões, parece disposta a manter o nível de investimentos. Para esse ano, a empresa tem programado um aporte de R$ 580 milhões que, na visão de Nilberto, devem ser utilizados apenas 65% do valor total neste ano.
O mais recente investimento feito pela empresa foi um aporte de R$ 13 milhões para modernizar a subestação localizada na cidade de Morretes que terá um novo setor com capacidade de 138 kilovolts (kV). De acordo com a empresa, o projeto, que tem data de conclusão nos primeiro meses de 2014, visa melhorar a qualidade do fornecimento de energia e, em caso de falta de eletricidade, maior agilidade para restabelecer a luz.
O superintendente da companhia destaca que as obras são necessárias para melhorar o fornecimento de energia e acompanhar o aumento na demanda dos consumidores. “O crescimento tem variado de 3% a 5% por ano e, com isso, temos que aumentar o parque de distribuição”, acrescenta Nilberto.
Atualmente, segundo o executivo, existem 300 projetos ligados as subestações. “Temos uma meta bastante arrojada na companhia. Além disso, precisamos nos programar para o futuro, já que o projeto de uma subestação leva em torno de três a quatro anos para entrar em execução.”
Outro projeto entregue neste ano, fruto do investimento de R$ 10 milhões, é a nova subestação transformadora de energia em Ibaiti, que vai reforçar o atendimento de cerca de 18 mil unidades consumidoras, graças a capacidade de operar com tensão de 138 mil volts.
Reajuste
A Copel informou que diante das regras estabelecida pela Medida Provisória 579, que estabelece a renovação das concessões para as elétricas, ainda está analisando os efeitos sobre os negócios da companhia.
Por meio de comunicado, Ricardo Portugal Alves diretor de finanças da companhia destacou que “preliminarmente, não verifica impactos relevantes sobre as atividades”.
No segmento de geração, a Copel possui apenas 5% de sua capacidade instalada, equivalente a 270 megawatts (MW), com vencimento até 2017. As próximas concessões de geração vencerão nos anos de 2023, 2029 e 2030. Já na distribuição, a companhia afirmou que os impactos da redução tarifária serão compensados pela queda dos encargos setoriais, menor custo de compra de energia e diminuição dos encargos da rede básica.
Rafael Palmeiras - Brasil Econômico | 27/09/2012 

Bancários sinalizam fim da greve após proposta patronal


Uma semana após o início da greve dos bancários, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou nesta terça-feira (25) nova proposta de reajuste salarial que agradou o Comando Nacional dos Bancários. Em reunião em São Paulo, a proposta oferecida pelo setor patronal foi de 7,5% de reajuste para os salários, o que representa um aumento real de 2%. Os trabalhadores irão votar a oferta em assembléias no País entre quarta (26) e quinta-feira (27), mas a indicação feita pelos sindicalistas é de aprovação da proposta e fim da greve.

"A nossa avaliação é de que tivemos avanços nos principais pontos da reivindicação e o aumento real de 2% é próximo ao de outras categorias neste ano", afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, complementa: "Nossa greve forte fez com que os bancos fizessem proposta que pode ser apresentada aos trabalhadores. É uma boa proposta. Contempla aumento real, valoriza piso da categoria e dos tíquetes".

Caso os trabalhadores aprovem a proposta da Fenaban, a greve dos bancários termina ainda esta semana. "Quem vai decidir são os trabalhadores em assembléias. Pode ser que amanhã a greve já acabe em algumas cidades e em outras quinta ou sexta, depende das assembléias que serão marcadas pelos sindicatos", disse Cordeiro. De acordo com Juvandia, a greve continua até decisão dos trabalhadores em assembléia. "Só o que pode acabar com a greve são assembleias", disse.

No final de agosto, a Fenaban havia apresentado proposta linear de reajuste de 6% para salários, pisos e benefícios. O pedido dos trabalhadores anteriormente era de 10,25% de reajuste salarial, sendo 5% de aumento real. Em 2011, de acordo com Cordeiro, a categoria ficou parada por 21 dias e recebeu aumento real de 1,5%. Neste ano, com sete dias de mobilização, a Fenaban ofereceu aumento real de 2%.

Além do reajuste salarial, a Fenaban propôs reajuste de 8,5% (2,95% de aumento real) para piso salarial, vale alimentação e vale refeição. O piso do caixa passa de R$ 1.900,00 para R$ 2.056,89. O vale alimentação passa de R$ 339,08 para R$ 367,92. O vale-refeição vai de R$ 19,78 para R$ 21,46 por dia. O aumento proposto pela Fenaban para a parte fixa da participação nos lucros e resultados (PLR) e para o teto do adicional foi de 10% (aumento real de 4,37%). A PLR adicional é de 2% do lucro líquido distribuído de forma linear.

"Tivemos avanços também na questão da segurança bancária, vamos discutir um projeto piloto em conjunto com a Fenaban sobre o assunto. Temos avanços na saúde, na questão da igualdade de oportunidade", disse Cordeiro. Nesta terça-feira, o movimento grevista da categoria entrou no seu oitavo dia. Até segunda-feira (24), de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 9.386 agências estavam fechadas. O número representa cerca de 43% do total de 21.714 unidades no País.

Fonte: Agência Estado

Turma afasta litispendência de ação individual e ação coletiva de sindicato


A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho afastou a litispendência de uma reclamação de um empregado da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na qual constavam os mesmos pedidos de uma ação coletiva ajuizada pelo sindicato da sua categoria profissional. Em decisão anterior, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) havia mantido a sentença do primeiro grau que, entendendo caracterizada litispendência, devido aos pedidos idênticos nas duas ações, extinguiu o processo sem resolução de mérito.

Na reclamação, o empregado informou que trabalhou na empresa no período de 1979 a 2003, alegando que foi aposentado em enquadramento inferior a que entendia de direito, por falta de promoção pelos critérios de antiguidade e
merecimento. Ele estava enquadrado na função de administrador em grupo de atividades técnico científicas no plano de cargos e salários da empresa.

Segundo o relator que examinou o recurso do empregado na Turma, ministro José Roberto Freire Pimenta, a decisão de afastar a litispendência seguiu o entendimento da Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (SDI-1), adotado em recente julgamento do recurso ERR 8800-55.2008.5.22.0003 sob a relatoria do ministro Augusto César Leite de Carvalho. Nesse precedente, a seção especializada concluiu que ação ajuizada por sindicato, na qualidade de substituto processual do empregado, não acarreta litispendência nem faz coisa julgada em relação à reclamação trabalhista idêntica proposta por empregado individualmente. Isso com fundamento na interpretação do artigo 104 da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

Essa posição é nova, pois até recentemente o TST considerava que a ação coletiva ajuizada pelo sindicato acarretava litispendência e fazia coisa julgada em relação à reclamação idêntica ajuizada pelo empregado, destacou o relator. "Na ação coletiva, o sindicato exerce a legitimidade extraordinária para atuar como substituto processual na defesa em juízo dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria que representa, defendendo direito de outrem, em nome próprio, enquanto, na ação individual, a parte busca o seu próprio direito, individualmente", explicou o relator.

O ministro afirmou ainda que, além de tudo, o empregado formulou pedido para ser excluído da lide proposta pelo sindicato, pois pretendia prosseguir com a ação individual, demonstrando a sua "intenção de não se submeter aos efeitos da coisa julgada erga omnes (que tem efeito ou vale para todos) da ação coletiva, o que reforça a inexistência de litispendência no caso concreto".

Assim, afastada a litispendência, o relator determinou o retorno do processo à instância do primeiro grau a fim de que julgue a reclamação trabalhista, como entender de direito. Seu voto foi seguido por unanimidade na Segunda Turma.
Processo: RR-40300-92.2005.5.04.0001

Fonte: TST

Dissídio coletivo de greve dos Correios vai a julgamento nessa quinta-feira (27)


O dissídio coletivo de greve dos Correios será levado a julgamento. Após mais de cinco horas de tentativa de negociação na audiência de conciliação convocada pela relatora do processo, ministra Kátia Arruda, os representantes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), não conseguiram chegar a um acordo.

O julgamento será realizado pela Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão extraordinária marcada para acontecer na próxima quinta-feira (27), a partir das 13h30.

Distribuição
Durante a audiência realizada nesta terça-feira (25), foram discutidos diversos pontos da pauta de negociações, principalmente as questões do plano de saúde e da entrega domiciliar das correspondências. Os trabalhadores pedem
que a empresa altere a operacionalização, passando a fazer a triagem do material para entrega no período da tarde, efetuando a distribuição no período da manhã.

Isso porque, de acordo com os representantes da Fentect, vários estados brasileiros apresentam altas temperaturas, o que acaba gerando problemas de saúde para os carteiros. E, segundo a Federação, o período da manhã seria mais propicio para o trabalho externo.

A empresa chegou a propor a realização de um projeto piloto, em três localidades do país que tenham temperaturas elevadas. Mas as partes não conseguiram chegar a um consenso sobre esse tópico.

Aumento
As partes também não chegaram a um acordo sobre a questão do aumento da categoria. Os representantes da ECT mantiveram a sua proposta original, de 5,2% de aumento, não aceitando a proposta anteriormente apresentada pela vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, durante a primeira audiência de conciliação.

Plano de Saúde
O Plano de Saúde também foi alvo de ampla discussão. A ECT argumentou que admite discutir a questão com os trabalhadores, e chegou a aceitar proposta do Ministério Público do Trabalho, no sentido de que não fosse feita nenhuma alteração no benefício, enquanto uma comissão paritária (com representantes da empresa e dos empregados), não deliberasse sobre o tema. Mas também não se chegou a um consenso sobre a matéria. Diante da falta de acordo, o representante do Ministério Público do Trabalho requereu que passem a integrar o processo todas as entidades sindicais representativas dos trabalhadores da ECT, na condição de litisconsortes passivos necessários. Os representantes da ECT concordaram com a proposta do MPT. Já a Federação se posicionou contrariamente ao requerimento.

Fonte: Jusbras

Petroleiros farão greve de 24 horas e ameaçam ampliar movimento


Paralisação está prevista para ocorrer dois dias antes da avaliação pela FUP sobre possibilidade de parada por tempo indeterminado

Os petroleiros do Brasil, que marcaram para quarta-feira uma greve de 24 horas, ameaçam ampliar o movimento caso a Petrobras não atenda suas reivindicações salariais, informou nesta terça-feira (25) a FUP (Federação Única dos Petroleiros).

A paralisação de 24 horas está prevista para ocorrer dois dias antes da avaliação pela FUP, na sexta-feira, da possibilidade de parada por tempo indeterminado.

O coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes, disse que a adesão ao movimento da quarta-feira deverá ser integral.

"Todas as assembleias estão aprovando os indicativos dos petroleiros para a paralisação de 24 horas na quarta-feira", disse ele.

Greves de petroleiros nos últimos anos não têm tido impacto significativo na produção, uma vez que a Petrobras costuma colocar equipes de contingência nas unidades.

A estatal disse, em email enviado à Reuters, que tem expectativa de chegar a um acordo com as entidades sindicais. "As negociações, conduzidas pela área de Recursos Humanos da companhia, continuam", informou a empresa. Questionada sobre os riscos à produção, a empresa não se manifestou.

Até o momento, a entidade participou de três negociações com a estatal, sem que se atingisse um acordo definitivo. A FUP pede 10% de aumento real e a Petrobras propôs reajuste salarial de 6,5%, mais gratificação.

A estatal informou que apresentou na quarta-feira passada a sua proposta de reajuste, além de uma gratificação a ser paga de uma única vez.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TST irá julgar dissídio coletivo dos Correios na quinta-feira


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) irá julgar na próxima quinta-feira (27) o dissídio coletivo dos Correios. A sessão está agendada para 13h30, na sede do tribunal, em Brasília.

Não houve acordo entre os Correios e o sindicato na audiência de conciliação desta terça-feira (25), no TST, já que as propostas apresentadas pelo tribunal ultrapassam a capacidade financeira da empresa, causando impactos sempre superiores ao lucro operacional registrado no primeiro semestre de 2012.

A proposta da ECT prevê reajuste de 5,2% nos salários e benefícios, garantindo o poder de compra do trabalhador com a reposição da inflação do último ano. O salário-base inicial, por exemplo, iria para R$ 991,77. Somado o adicional de atividade que os carteiros recebem, o vencimento subiria para R$ 1.289,30. Este cargo é de nível médio.

Benefícios — Os Correios ainda oferecem aos trabalhadores vale transporte, assistência médica, hospitalar e odontológica para empregados e seus dependentes (inclusive na aposentadoria) e adicionais de atividade. Nos últimos nove anos os trabalhadores da ECT tiveram até 138% de reajuste salarial, sendo 35% de aumento real.

Além disso, a empresa vem investindo na melhoria das condições de trabalho: nos últimos 21 meses contratou 10 mil novos empregados e está contratando 3.302 novos empregados, de um total de 9.904 aserem admitidos até abril de 2013; investiu R$ 250 milhões na compra de 14 mil veículos e equipamentos e na construção, reforma e ampliação de 700 unidades operacionais, administrativas e de atendimento.

Balanço  Nesta terça-feira, 90,3% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente — 11.724 aderiram à paralisação. A aferição de presença é feita por meio de sistema eletrônico de ponto. Os Correios entregaram 86,3% de toda carga recebida até segunda-feira, o que equivale a 122,6 milhões de cartas e encomendas.

Para garantir a entrega de cartas e encomendas à população, a empresa está adotando medidas como realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões nos finais de semana.

A rede de agências no País está aberta e funciona normalmente, sendo uma alternativa de atendimento bancário, por meio do Banco Postal. Todos os serviços de entrega dos Correios, inclusive o SEDEX, estão disponíveis, com exceção dos que têm “hora marcada” (SEDEX 10, SEDEX 12 e SEDEX Hoje e o Disque-Coleta) destinados a São Paulo capital e região metropolitana, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas a entrega de SEDEX Hoje e o Disque-Coleta.

Os Correios estão envidando todos os esforços para garantir o atendimento à população brasileira e, antecipadamente, pedem desculpas pelos eventuais transtornos que possam vir a ser causados aos cidadãos.

Publicado em 25 de setembro de 2012 por Correios