As Centrais Sindicais articulam no Congresso Nacional medidas de proteção ao emprego, renda e indústria, com vistas à retomada econômica. Segunda, 3, após reunião virtual com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ganhou força a ideia de um Grupo de Trabalho que adote a agenda do desenvolvimento.
O GT deve ter senadores, deputados, representantes dos trabalhadores e entidades empresariais. A iniciativa, que já havia sido debatida com o presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), recebeu apoio de Rodrigo Pacheco.
Clemente Ganz Lúcio, assessor técnico das Centrais Sindicais, espera que Grupo funcione já nas próximas semanas. Devem participar, a princípio, CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT e CSB. Um GT não tem a formalidade de uma Comissão, o que facilita seu trâmite.
“O Brasil deve cuidar do fortalecimento da indústria. Como o GT vai ter participação patronal, será um trabalho de convencimento e estratégias. A questão do emprego precisa ser colocada como parte do projeto nacional”, explica à Agência Sindical.
Benefício
Bandeira unitária das Centrais Sindicais, o Emergencial tem resistências. Pacheco vê limites na lei e no orçamento. Mas aceita discutir eventual Programa de Renda Básica. As Centrais insistem no pagamento dos quatro meses do Auxílio de R$ 600,00. Ainda quanto ao Emergencial, seguem as tratativas com lideranças partidárias.
Para as lideranças sindicais, as recentes medidas adotadas pelo presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, denunciam o esgotamento do modelo neoliberal. Clemente Ganz afirma: “É preciso construir outra agenda. Pra isso, é fundamental que o Congresso Nacional se coloque como o fórum dessa discussão e dos encaminhamentos”.
Mais – Acesse site das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
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