Três meses após Bolsonaro ser comunicado do caso, Justiça acionou a PF
A Polícia Federal instaurou um inquérito nesta quarta-feira (30) para investigar as denúncias de irregularidades na compra da vacina Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro. O inquérito foi aberto a pedido do Ministério da Justiça três meses depois do episódio denunciado pelos irmãos Miranda.
O inquérito foi encaminhado para o Serviço de Inquérito Especiais (Sinq) pelo diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, após pedido do ministro Anderson Torres. O caso veio a público através da CPI do Genocídio, que obteve um depoimento do servidor Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público contando que sofreu pressões para agilizar a compra no Ministério da Saúde.
Após a divulgação do depoimento, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irmão do servidor, revelou que havia comunicado o presidente da República sobre a situação e que Bolsonaro teria lhe informado que acionaria a PF, o que não ocorreu.
Em depoimento à CPI, o parlamentar afirmou que o mandatário disse que o suposto superfaturamento teria relação com o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.
Ainda nesta quarta-feira, a Procuradoria da República no Distrito Federal decidiu abrir uma investigação criminal sobre o caso.
Com informações de Estadão, G1
Fonte: RevistaForum
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