De acordo com estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PenSSAN), cerca de 19 milhões de pessoas passaram fome durante a pandemia da Covid-19 no País. Outras 116 milhões conviveram com algum grau de insegurança alimentar.
A Rede PenSSAN aponta que mais da metade das famílias brasileiras (55,2%) passaram por algum tipo de privação alimentar. A partir disso, se conclui que a fome cresce aceleradamente no Brasil. Entre 2018 e 2020, a alta foi de 27,6% ante os 8% registrados de 2013 a 2018.
Segundo Renato Maluf, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenador da Rede PenSSAN, não existem indícios de melhora na situação em 2021. Ele explica: “A nossa pesquisa, embora tenha apontado alta, ainda pegou a presença do Auxílio Emergencial. Se fosse feita sem o Auxílio, seria pior”.
Necessidade – De acordo com Renato, para que a fome no País seja contida é essencial que o Emergencial seja pago com um valor suficiente para suprir às necessidades das famílias. “Esse Auxílio que o governo está retomando não vai dar pra muita coisa”, critica.
Mais – Acesse o site da Rede PenSSAN.
Fonte: Agência Sindical
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