terça-feira, 4 de julho de 2023

Saúde e remuneração são prioridades no grupo que discute regulação do trabalho por aplicativos

 Representantes de empresas e dos trabalhadores procuram consenso para apresentar propostas ao Congresso


O grupo de trabalho criado pelo governo para discutir uma regulação da atividade de aplicativos elegeu remuneração e saúde como prioridades iniciais das discussões. As primeiras conversas ocorreram nesta semana, e a próxima reunião está marcada para 4 e 5 de julho. Antes disso, um grupo menor vai tentar adiantar propostas, durante encontros extraoficiais nos próximos 15 dias.


Para o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena, resolvidas as questões sobre remuneração mínima e saúde do trabalhador, o debate deve “destravar”, facilitando a elaboração de propostas para serem encaminhadas ao parlamento. “Ambas as questões são cruciais. Vamos discutir a remuneração, vamos discutir as condições de trabalho, as condições de saúde do trabalhador e depois entra a jornada mínima, transparência. Passo a passo a gente vai conseguir ter uma regulamentação da atividade no Brasil”, afirmou.


Durante a reunião, os representantes dos motociclistas reivindicaram a remuneração mínima mensal, além de valores por corrida e serviço, paradas extras e taxas de cancelamento. Além de negociação coletiva. Sobre o tema da saúde, o presidente da Federação Brasileira dos Motociclistas Profissionais, Gilberto Almeida, definiu a questão como uma “epidemia que afeta diretamente o setor”.


Vontade de conversar

A pauta tinha pelo menos mais 10 itens. “Todos os pontos são extremamente importantes, mas como a gente viu que estava difícil de levar tudo de uma vez, trouxemos dois pontos para demonstrar que a gente está realmente com vontade de vir à mesa e conversar”, afirmou o representante da categoria.


Por sua vez, as empresas pensam em oferecer um seguro contra acidentes para complementar a proteção do sistema público de seguridade social. Em relação à remuneração mínima, os empregados afirmam que o objetivo é “assegurar expressamente que os trabalhadores recebam o equivalente ao salário-mínimo nacional proporcional ao tempo efetivamente e comprovadamente trabalhado”.

Fonte: Rede Brasil Atual

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