quinta-feira, 6 de abril de 2023

Ação de FGTS dos eletricitários representados pelo Sindenel

 Prezados trabalhadores representados pelo SINDENEL

Já é de conhecimento geral que existem ações tramitando nos diversos Tribunais pelo Brasil sobre atualização/revisão de valores referente ao FGTS.
Desde 1999, a CEF (atual gestora do fundo) atualizou os rendimentos das contas vinculadas dos trabalhadores, pela Taxa Referencial (TR). Essa gestora manteve as correções dos saldos do FGTS pela TR até 2013, quando passou a utilizar outros índices oficiais.

Ocorre que desde 1999 a TR já não mais garantia correção monetária, deixando de ser aplicada como índice oficial.

Assim, os trabalhadores com carteira assinada, que possuem ou possuíam conta vinculada no FGTS deste período, foram demasiadamente prejudicados com as correções efetuadas pela gestora do fundo, durante o período de 1999 até 2013.
Para fim de corrigir tais distorções, diversas ações de revisão dos saldos do FGTS foram sendo apresentadas e muitas já foram julgadas e recorridas, chegando ao Supremo Tribunal Federal-STF.

Quando algumas ações chegaram ao STF, este suspendeu todas as demais ações sobre o tema, nas instâncias inferiores, até que fossem julgados os casos presentes na Corte.

Assim, o STF divulgou que, em 20/04/2023 a Corte incluirá em pauta de julgamento as referidas ações.

Para fim de esclarecimento aos seus substituídos, o SINDENEL informa que já possui ação coletiva sobre o tema, protocolizada desde 2014, abrangendo todos os trabalhadores que se enquadram nessa condição, não necessitando que demandem ações em nome próprio.

Assim que o SINDENEL obtiver mais notícias sobre o tema, informaremos imediatamente nossa base, através do site oficial do SINDENEL – www.sindenel.com.br e demais redes sociais.
Atenciosamente,

ALEXANDRE DONIZETE MARTINS
Presidente - SINDENEL

Para as Centrais, salário mínimo deve subir 2,4% ao ano

 Segunda, 3, aconteceu a primeira reunião do Grupo de Trabalho, criado pelo presidente Lula, a fim de propor uma política de aumento real, e continuado, ao salário mínimo.


O aumento do mínimo, que remunera cerca de 50 milhões de brasileiros, foi congelado nos governos Temer e Bolsonaro.


No encontro, que reuniu, em Brasília, sindicalistas, técnicos do Dieese e representantes de vários ministérios, as Centrais apresentaram documento contendo as propostas. O ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, coordenou a reunião.


Modelo – Nos próximos três anos, o mínimo seria reajustado em 2,4%, acima do INPC e da variação do PIB (Produto Interno Bruno) dos dois anos anteriores.


A proposta prevê ainda a adoção, a partir de 2027, de um patamar para aumento real do salário mínimo, da ordem de 2,4% ao ano. A regra vigoraria até 2053, sendo revista a cada década.


Segundo Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais, esses 2,40% visam recuperar perdas provocadas pela não-aplicação da regra de reajuste entre 2020 e 2022. Ele explica que a proposta embute um acelerador do crescimento dos valores. “O objetivo é de alguma forma restabelecer o valor real de quando o mínimo foi instituído em 1940”, diz. E completa: “Desde então, a economia cresceu, mas o salário mínimo não acompanhou”.


Conclat – Aumento real para o salário mínimo é o primeiro item da Pauta Unificada aprovada na Conclat, em 7 de abril passado.


Agenda – O governo vai estudar a proposta. Nova reunião deve acontecer ainda neste mês.


Mais – Acesse o site das Centrais e Ministério do Trabalho.

Fonte: Agência Sindical

Nova lei prioriza vaga de emprego no Sine para mulher vítima de violência

 Vagas que sobrarem deverão ser destinadas a mulheres em geral


Entrou em vigor nesta terça-feira (4) a Lei 14.542/23, que reserva 10% das vagas intermediadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) para mulheres em situação de violência doméstica ou familiar. A nova norma altera a Lei do Sine e teve origem no Projeto de Lei 3878/20, do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).


Segundo as alterações, não havendo o preenchimento das vagas por ausência de mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, as vagas remanescentes poderão ser preenchidas por mulheres e, não havendo, pelo público em geral.


Por fim, o texto obriga os municípios que aderirem ao Sine a prestar assistência a mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Fonte: Agência Câmara

Delegacias da mulher passam a prestar atendimento 24 horas

 Mulheres vítimas de violência doméstica e familiar têm direito a atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo feriados nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam). A obrigatoriedade do funcionamento ininterrupto desse tipo de delegacia passa a valer imediatamente, porque a Lei 14.541, sancionada pelo presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (4).


De acordo coma nova lei, nos municípios onde não houver Deam, a delegacia existente deverá priorizar o atendimento da mulher vítima de violência por agente feminina especializada. Os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinados aos estados poderão ser utilizados para a criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher em conformidade com as normas técnicas de padronização estabelecidas pelo Poder Executivo.


O atendimento deverá ser feito, preferencialmente, em sala reservada e por policiais do sexo feminino. A regra deve ser obedecida não só pelas delegacias que serão criadas, mas também por aquelas que já existem. Às Deams compete a análise também de crimes contra a dignidade sexual e feminicídios.


A lei teve origem no Projeto de Lei (PL) 781/2020, do senador Rodrigo Cunha (União-AL), aprovado pelo Senado no início de março.

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 4 de abril de 2023

Sindicalistas entregam proposta de valorização do salário mínimo ao ministro do Trabalho

 Nesta segunda-feira (3) foi instalado o Conselho de valorização do salário mínimo para elaborar uma Política de Valorização do Salário Mínimo. A reunião contou com participação das Centrais Sindicais e de seis ministérios, incluindo Trabalho, Fazenda e Casa Civil.


Na oportunidade os sindicalistas entregaram ao Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a proposta das centrais sindicais para a Política de Valorização do Salário Mínimo.


Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destaca que o documento, elaborado pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, contém uma proposta de valorização permanente. “Aumentar o valor piso nacional ê uma forma de distribuir renda”, defende o líder sindical.


Clique aqui e confira a íntegra do documento.

Fonte: Rádio Peão Brasil

Comissão de Trabalho vai debater a terceirização no Brasil

 a segunda quarta-feira deste mês, dia 11, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados vai debater os impactos da terceirização, sobretudo após a vigência da Lei 13.429/17, e da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17), aprovada na vigência do governo de Michel Temer (MDB), que assumiu a Presidência do País após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).


O requerimento, deputado Bohn Gass (PT-RS) foi aprovado na Comissão de Trabalho. A comissão ainda não confirmou a lista de convidados, mas debate está previsto para ocorrer no plenário 14, às 14h do dia 11.


Aplicativos

O colegiado aprovou também a criação da Subcomissão Especial Permanente para analisar e discutir o trabalho por aplicativos e por plataformas digitais.


A iniciativa foi do presidente do colegiado, deputado Airton Faleiro (PT-BA).
 

Sobre o tema ainda foram apresentados 2 requerimentos para realização de audiências públicas. Um é de iniciativa da deputada Erika Kokay (PT-DF), e o outro do deputado Túlio Gadelha (Rede-PE).

Fonte: Diap

Novo reajuste do mínimo em maio vai ter impacto de R$ 4,4 bi

 Segundo levantamento da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado, o aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320, em maio, vai resultar em impacto de R$ 4,4 bilhões nas contas públicas.


Com o reajuste previsto para maio, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai conseguir poupar R$ 2,2 bilhões de janeiro a abril. Dados do Ministério da Fazenda apontam que R$ 1 a mais no salário mínimo aumenta os custos da União em R$ 390 milhões por ano.


Dia 1º de janeiro, o salário mínimo passou de R$ 1.212 para 1.302. Com o novo valor, o salário terá ganho acima da inflação de 2,8%.


Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), isto representa o maior aumento real desde 2012, quando foi de 7,59%.


Impactos positivos

Segundo o Dieese, os impactos da elevação do salário mínimo na economia em 2023, de R$ 1.302, seguem estas estimativas:

• 60,3 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

• R$ 69,3 bilhões representam o incremento de renda na economia.

• R$ 37,4 bilhões correspondem ao aumento na arrecadação tributária sobre o consumo.


GT do Salário Mínimo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou GT (grupo de trabalho) para a elaboração de proposta de Política de Valorização do Salário Mínimo. O decreto que institui o GT foi publicado na edição de 27 fevereiro do DOU (Diário Oficial da União).


A política de valorização do mínimo é uma das principais agendas que Lula trouxe da campanha. As centrais sindicais defendem que o piso atual suba para R$ 1.343 (com correção pelo INPC, de 5,93%, somada ao PIB de 4,6% de 2021).


Composição e funcionamento do GT

O GT é composto por 14 membros, divididos entre Administração Pública federal e representantes dos trabalhadores. São esses:

• 1 representante do MTE, que coordena o GT;

• 1 do Ministério da Fazenda;

• 1 do Ministério da Previdência Social;

• 1 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;

• 1 do Ministério do Planejamento e Orçamento;

• 1 da Secretaria-Geral da Presidência da República; e

• 1 da Casa Civil da Presidência da República;

• 1 da CUT (Central Única dos Trabalhadores);

• 1 da Força Sindical;

• 1 da UGT (União Geral dos Trabalhadores);

• 1 da CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil);

• 1 da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores);

• 1 da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); e

• 1 das centrais sindicais.

 

Cada membro terá 1 suplente, que o substituirá nas ausências e impedimentos. Os nomes serão indicados pelos titulares dos órgãos e das entidades que representam.


O representante da pasta do Trabalho poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados, e especialistas em assuntos relacionados às suas atribuições em casos específicos. Esses convidados não terão direito a voto.


Além disso, as organizações representativas dos empregadores serão consultadas sobre a proposta de Política de Valorização do Salário Mínimo, de modo a garantir o caráter tripartite das políticas de trabalho.


Ainda, pesquisadores do Ipea (Instituto de Política Econômica Aplicada) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) prestarão apoio administrativo.


As reuniões do GT são semanais, podendo haver convocação de mais de 1 encontro por semana. Essas são realizadas presencialmente ou por videoconferência. A participação não é remunerada.


O GT terá duração de 45 dias, contado a partir de 19 de janeiro de 2023, prorrogável uma vez por igual período. O relatório final das atividades do grupo vai ser encaminhado aos titulares dos órgãos nesse representados.


A data de 19 de janeiro considera despacho assinado por Lula naquela ocasião, que determinou aos ministérios do Trabalho e Emprego, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Previdência Social, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e à Secretaria-Geral e à Casa Civil da Presidência da República a elaboração da proposta de valorização do mínimo.

Fonte: Diap

Governo trabalha para votar MPs a tempo em vez de torná-las projetos de lei

 Queda de braço entre Câmara e Senado tem travado o andamento das medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva


O ministro da Casa Civil afirmou nesta segunda-feira (3) que o governo trabalha na construção de um acordo para votar medidas provisórias antes de seu vencimento, em vez de transformá-las em projetos de lei.


A queda de braço declarada entre as duas Casas do Congresso tem travado o andamento de medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse cenário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o governo teria acenado com a possibilidade de um consenso a partir da manutenção de apenas três ou quatro MPs, enquanto as outras medidas seriam reeditadas na forma de projetos de lei (PLs) com urgência constitucional.


“Não, a ideia não é essa (mudar para PLs). A ideia é que a gente trabalhe para a votação dessas medidas no Congresso”, disse Rui Costa.


“O ministro (das Relações Institucionais) Padilha está atuando de forma intensa para viabilizar, na medida do possível, ou um acordo ou a celeridade nos formatos que ficarem definidos. Mas para que as medidas sejam avaliadas no tempo do seu prazo de validade”, acrescentou Costa, dando ênfase às medidas que tratam da estruturação do governo.


“Essas, sim, precisam efetivamente serem votadas absolutamente dentro do prazo.”


Dentre as MPs prioritárias editadas por Lula estão a que concede o Bolsa Família de 600 reais, a que reorganiza a estrutura dos ministérios, e a que recria o Minha Casa, Minha Vida, além da que retoma o chamado voto de desempate no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).


A divergência entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), perpassa pela disputa de poder entre as duas Casas travada atualmente em torno da tramitação de medidas provisórias.

Fonte: InfoMoney

Brasil registra mais de 612 mil acidentes de trabalho em 2022

 Levantamento é do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho


O Brasil registrou, em 2022, 612,9 mil notificações de acidentes de trabalho. O número de óbitos provocados por esses acidentes chegou a 2,5 mil.


A atividade de atendimento hospitalar é o setor com maior número de notificações, que chegam a mais de 59 mil casos. Técnicos de enfermagem foram os profissionais mais acidentados, com 36 mil casos.


Os dados foram divulgados na quarta-feira (29) pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, iniciativa do Ministério Público do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho e diversos órgãos do governo federal.


O professor Ildeberto Muniz, da Faculdade de Medicina de Botucatu, unidade da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados refletem só os números do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aqueles vinculados a empregados formais, que contribuem com a Previdência Social.


"A informação previdenciária tem como principal filtro que ela se refere ao trabalhador que está vinculado ao seguro de acidente de trabalho. Então, aqueles dois terços da população trabalhadora que não estão no mercado de trabalho, a gente nem pode dizer que a falta daquela informação no dado da Previdência seja sub-registro, porque não é intenção da Previdência ter mesmo aquele registro, ele é por princípio excluído."


Para complementar as informações, o observatório também divulgou dados de notificação obrigatória de atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados a casos de acidentes de trabalho. Foram 392 mil notificações de acidentes envolvendo trabalhadores.


Em 2022, foram mais de 148 mil concessões de benefícios previdenciários para acidentados e 6,5 mil de aposentadoria por invalidez.


A cidade de São Paulo registrou, no ano passado, mais de 51 mil notificações de acidentes. O Rio vem logo em seguida, com mais de 18 mil, e Belo Horizonte, com 11 mil acidentes.


Segundo o procurador do trabalho Luiz Fabiano de Assis, a plataforma SmartLab é hoje o maior repositório de informação sobre a saúde do trabalhador no país.


No site podem ser encontrados dados de 2012 a 2022, apresentados em diversas formas de cruzamento e informações. Os dados estão disponíveis para acesso público pelo site smartlabbr.org.

Fonte: Agência Brasil

Justiça manda INSS fazer 'revisão da vida' toda na aposentadoria de segurado

 Comprovado o cálculo mais vantajoso para o autor da ação, o Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à 1ª Vara Federal de Pouso Alegre (MG) condenou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na última semana, a promover a chamada "revisão da vida toda" na aposentadoria de um segurado dentro do prazo de 30 dias.


O autor pediu que fossem considerados, no cálculo de sua aposentadoria, períodos de contribuição anteriores ao Plano Real, de julho de 1994 — ao contrário do que estipulou a reforma da Previdência de 1999.


A juíza Tânia Zucchi de Moraes lembrou que tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça já validaram a revisão da vida toda.


O primeiro a decidir favoravelmente sobre o tema foi o STJ, em 2019, em julgamento de recursos repetitivos. Já o STF confirmou o entendimento em dezembro do ano passado, em julgamento com repercussão geral reconhecida.


"Tratando-se de decisões proferidas em sede de recurso especial repetitivo e recurso extraordinário com repercussão geral, tem este juízo o dever de observá-las", apontou a juíza.


Com base na planilha de cálculo apresentada pelo segurado, a renda mensal inicial calculada pelo INSS chegou a um valor de quase R$ 2,4 mil. Já o cálculo revisado, com a inclusão das contribuições anteriores a 1994, resultou em um total de aproximadamente R$ 4,6 mil.


"Precedente importante que reafirma a viabilidade da tese da revisão da vida toda já proclamada pelo STF, em que pese o INSS continuar criando embaraços para seu cumprimento", comenta o pesquisador e professor Sérgio Salvador, que é o advogado da causa.

Processo 1004318-59.2020.4.01.3810

Fonte: Consultor Jurídico

Aposentados manterão luta contra os juros altos

 Dia 13, o Conselho Nacional de Previdência Social reduziu a taxa de juros – de 2,14% pra 1,70% ao mês – no empréstimo consignado a aposentados, pensionistas e Servidores. Os bancos reagiram, anunciaram boicote ao crédito e atraíram para seu cartel até a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.


O debate prosseguiu, sempre com os bancos na ofensiva. Na terça (28), o Conselho deu um passo pra trás e definiu o novo teto de juros em 1,97%. “Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que os bancos fizeram. Mas os juros continuam altos”, declara o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Ele promete “novos caminhos” a fim de baratear o crédito aos aposentados.


Segundo João Inocentini, presidente do Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi-Força Sindical), a entidade defendeu 1,90% como teto de juros. Ele diz: “Era preciso chegar a um acordo. As pessoas que mais necessitam são os pobres, que buscam dinheiro pra comer ou pagar dívidas. Precisávamos resolver esse impasse sem demora”.


Advogada do Sindnapi, dra. Tonia Galetti, tem assento no Conselho da Previdência. Ela avalia positivamente a economia no bolso dos aposentados. “Foi um avanço porque reflete no valor das parcelas que as pessoas vão pagar para os bancos”, argumenta.


GT – Outro avanço é a criação de um Grupo de Trabalho a fim de discutir pontos relacionados ao consignado. “Queremos repensar o formato dos produtos, a forma de abordagem, o acesso ao empréstimo e a questão do cartão de crédito, que pode se transformar numa dívida infinita”, adianta. “Até 5 de abril serão definidos os nomes dos integrantes do GT”, informa a dra. Tonia.

Fonte: Agência Sindical

Produção industrial fica perto da estabilidade, ainda sem recuperar perdas recentes

 Segundo o IBGE, em pesquisa que abre nova série histórica, atividade em janeiro varia 0,3% sobre igual mês de 2022. E -0,2% em um ano


A produção industrial variou -0,3% do último mês de 2022 para o primeiro deste ano, segundo o IBGE. Na comparação com janeiro do ano passado, tem ligeira elevação (também 0,3%). A atividade em 12 meses fica perto da estabilidade, com -0,2%. Os dados da pesquisa, que abre nova série histórica, foram divulgados nesta quinta-feira (30).


Assim, no mês, de acordo com o instituto, três das quatro categorias registrara redução. Dos 25 ramos pesquisados, 14 tiveram alta e 11, queda.


Nesse segundo caso, o IBGE destaca produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6%), produtos alimentícios (-2,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,5%). Entre as altas, o setor extrativo (1,8%) e borracha/material plástico (1,6%).


Produção de alimentos e de veículos

Já na comparação com janeiro de 2022, a produção avançou em duas das quatro categorias, nove dos 25 ramos, 38 dos 80 grupos e 47,1% dos 789 produtos pesquisados. Segundo o IBGE, as principais influências positivas vieram de produtos alimentícios (4,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (34,1%), indústrias extrativas (2%) e outros equipamentos de transporte (27%). O segmento de veículos automotores subiu 2,2%.


Por sua vez, das 16 atividades com retração, destaque para produtos de minerais não metálicos (-10,6%) e produtos de madeira (-21,5%). Além de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,6%).


“Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora de comportamento no fim do ano, uma vez que marcou saldo positivo nos últimos meses de 2022, inicia o ano de 2023 com perda na produção, e permanece longe de recuperar as perdas do passado recente”, afirma o gerente da pesquisa, André Macedo.

Fonte: Rede Brasil Atual