quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Em Brasília, Mulheres das Centrais pedem pela ratificação da Convenção 190 e 156 da OIT

 O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) nesta segunda-feira (25), além da agenda no Ministério da Mulher, participou de uma reunião na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília, para construir estratégias para ratificação da Convenção 190 e 156 da OIT.


Além da validação das Convenções, o grupo debateu também a massiva conscientização dos trabalhadores e trabalhadoras, da sociedade em geral e o trabalho na Câmara com os deputados que compõe as comissões e os demais da Casa.


Sobre as Convenções

A Convenção Nº 190 da OIT (ou simplesmente C190) é o primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência e assédio com base em gênero.


C156 trata da Igualdade de Oportunidades e de Tratamento para Homens e Mulheres Trabalhadores: Trabalhadores com Encargos de Família.

Fonte: NCST

Prévia da inflação oficial de setembro fica em 0,35%, aponta IBGE

 IPCA-15 foi influenciado pela alta da gasolina


A prévia da inflação oficial ficou em 0,35% em setembro, 0,07 ponto percentual acima da taxa de agosto, de 0,28%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), soma 3,74% ao longo deste ano e 5% nos últimos 12 meses. Em agosto, o acumulado de 12 meses ficou em 4,24%.


Tiveram alta em setembro seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O aumento de 5,18% no preço da gasolina fez o item transporte ter o maior impacto no IPCA-15, representando 0,41 ponto percentual do resultado. O grupo habitação apresentou alta de 0,30%, uma desaceleração em relação ao mês anterior, de 1,08%.


Em saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,17%, o destaque foi a alta no item plano de saúde de 0,71%, devido aos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, com vigência retroativa a partir de julho. “Desse modo, no IPCA-15 de setembro foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto e setembro”, explica o IBGE.


Alimentação em casa

A alimentação em casa ficou mais barata 1,25% pelo terceiro mês seguido, segundo a pesquisa do IBGE. O grupo alimentação e bebida teve uma retração de 0,77%. Entre os produtos que ajudaram a puxar os preços para baixo estão a batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e frango em pedaços (-1,99%).


O IBGE divulgou também o IPCA-E, equivalente ao IPCA-15 acumulado no trimestre julho, agosto e setembro, que ficou em 0,56%.

Fonte: Agência Brasil

Centrais Sindicais, Dieese e Movimentos Sociais promovem debate sobre Tarifa Zero no transporte público de Curitiba

 Na última sexta-feira, 22 de setembro, no auditório da FETRACONSPAR, representantes de centrais sindicais e especialistas em mobilidade se reuniram para discutir a implementação da Tarifa Zero no Transporte Público de Curitiba. O evento, que contou com o apoio de diversas entidades, debateu formas de garantir políticas públicas que proporcionem transporte de qualidade e gratuito para a classe trabalhadora.


Na última segunda-feira, um grupo composto por representantes das centrais sindicais e do Dieese visitou a Câmara de Vereadores de Curitiba, onde se encontraram com membros da comissão responsável por debater o tema no legislativo municipal. Durante a reunião, foram exploradas diversas possibilidades para a implementação da Tarifa Zero em Curitiba, incluindo exemplos de outras cidades brasileiras que já adotaram medidas semelhantes.


Uma das iniciativas que estão sendo discutidas é a PEC 25/23, em tramitação no Congresso Nacional, que visa estabelecer um Sistema Único de Transporte em todo o Brasil. O objetivo é tornar o transporte público um direito social efetivo, uma vez que, em teoria, outra emenda à Constituição, aprovada em 2015, já reconheceu esse direito. Especialistas apontam que, atualmente, o subsídio público fornecido às empresas de transporte público em várias regiões do Brasil não resulta na redução das tarifas para a população nem na melhoria da qualidade dos serviços prestados.


Além do debate sobre a Tarifa Zero, outros aspectos relacionados ao transporte público em Curitiba também estão sendo analisados.


O contrato atual entre a prefeitura e as empresas de transporte público da cidade vence em 2025, e há preocupações de longa data sobre a transparência, o controle social e os mecanismos que determinam as tarifas. Em 2013, uma comissão fez várias sugestões nesse sentido, e o relatório do Tribunal de Contas do Estado também abordou a questão. No entanto, poucos avanços práticos foram observados até o momento.


O evento de hoje proporcionou um espaço para a discussão desses temas cruciais e para a busca de soluções que possam beneficiar os cidadãos de Curitiba, garantindo um transporte público acessível e de qualidade.


O debate sobre a Tarifa Zero no Transporte Público de Curitiba é um passo importante na busca por um sistema de transporte mais eficiente e inclusivo na cidade. A participação de centrais sindicais, especialistas e representantes da sociedade civil demonstra o compromisso com a melhoria das condições de mobilidade urbana e o acesso equitativo aos serviços de transporte público.

Fonte: Imprensa NCST/ Paraná

Especialistas defendem aprovação do Estatuto do Trabalho

 A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou audiência pública nesta segunda-feira (25) sobre a criação do Estatuto do Trabalho, conforme a sugestão legislativa (SUG) 12/2018, encaminhada ao Senado por quatro associações vinculadas à Justiça do Trabalho. Os convidados criticaram as alterações nas leis trabalhistas ocorridas nos últimos anos, como a autorização para a terceirização da atividade-fim e o esvaziamento de competências da Justiça do Trabalho.


A audiência pública atendeu a requerimento (REQ 8/2023) do senador Paulo Paim (PT-RS), que presidiu a reunião. Segundo Paim, a sugestão popular foi uma reação à aprovação da reforma trabalhista em 2017 (Lei 13.467, de 2017) e seus retrocessos quanto aos direitos laborais.


— Isto que nós queremos: trabalho decente para todos. Não dá mais para sermos notícia internacional como país que ainda tem trabalho escravo, por exemplo — declarou o senador.


Terceirizações

O presidente da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo Cavalcanti Melo Filho, explicou que o trabalho análogo à escravidão se desenvolve com a “possibilidade de terceirizações sem limites”. Segundo Melo Filho, essa é uma das três questões “mais angustiantes para a classe trabalhadora”, juntamente com o fim da contribuição sindical e a falta de vínculo profissional entre trabalhadores de aplicativos e as respectivas empresas de tecnologia.


— Talvez [a terceirização da atividade-fim seja] o problema mais grave gerado pela reforma trabalhista. No extremo, chegamos no trabalho escravo. Temos constatado que os últimos resgates [de trabalhadores] mostraram que as empresas terceirizadas que arregimentam trabalhadores, que depois são submetidos a condições análogas à escravidão. A outra questão, a incapacidade dos sindicatos de mobilização da classe trabalhista e a redução da militância, isso muito como efeito da eliminação das fontes de custeio dos sindicatos. Como terceira questão, o [problema] dos trabalhadores de plataformas [aplicativos de celular]. Parece que caminhamos por uma via que reconhece direitos mínimos a esses trabalhadores, mas sem qualquer possibilidade de equiparar a trabalhador em geral — afirmou o magistrado.

(Mais informações: Senado)

Fonte: Agência Senado

Luís Roberto Barroso assume presidência do STF na próxima quinta-feira (28)

 Ministro vai comandar o Supremo pelos próximos dois anos; Edson Fachin será vice-presidente da Corte


O ministro Luís Roberto Barroso toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quinta-feira (28) para cumprir um mandato de dois anos.


Barroso foi eleito em agosto deste ano em uma votação simbólica, bem como o ministro Edson Fachin que assume a vice-presidência da Corte. No STF, a sucessão ocorre seguindo o critério de antiguidade.


Barroso possui 65 anos de idade e passa a ser presidente com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber. Natural de Vassouras (RJ), é doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e professor de direito constitucional da mesma instituição. Entre os juristas, seu posicionamento é considerado progressista e liberal.


O ministro fez carreira na advocacia e também já foi procurador do estado do Rio de Janeiro de 1985 até 2013. Como advogado, Barroso atuou em casos emblemáticos do STF, como a liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias, a defesa do reconhecimento das uniões homoafetivas e o direito de interrupção da gravidez em caso de feto anencéfalo.


Tornou-se ministro por indicação da ex-presidenta Dilma Rousseff em 2013 e nos últimos dez anos relatou processos de grande repercussão. Entre eles, a análise de recursos do mensalão, a que suspendeu despejos e desocupações em áreas urbanas e rurais em razão da pandemia de covid-19 e, mais recentemente, sobre o piso da enfermagem.

Fonte: Brasil de Fato

Marco temporal, reforma tributária e adicional de periculosidade a motoristas estão na agenda das comissões

 A agenda das comissões do Senado desta semana inclui a votação na Comissão de Constituição, Justiça e cidadania (CCJ) do marco temporal para reconhecimento de terras indígenas (PL 2.903/2023). Também estão na pauta das comissões a não incidência de adicional de periculosidade por combustível contido no tanque do veículo (PL1949/2021), a concessão de pensão a órfãos em razão do crime de feminicídio (PL 976/2022); a instituição da educação integral (PLS 756/2015); e benefícios para quem adotar crianças com mais de três anos (PL 3.040/2023). Também estão previstos cinco debates sobre a reforma tributária.

Fonte: Agência Senado

CDH aprova penas maiores para crimes contra a mulher

 A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou na última quarta-feira (20) um projeto que altera cinco leis em vigor para tornar mais rigorosa a punição à violência contra a mulher (PL 4.266/2023). De autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), o chamado pacote antifeminicídio propõe medidas para punir com mais rigor os crimes de lesão corporal e de descumprimento de medidas protetivas, entre outros. O objetivo da proposta, diz a autora, é coibir a escalada de violência que em geral antecede o feminicídio. O texto também prevê o aumento da pena mínima para o crime de feminicídio de 12 para 20 anos de prisão, e a máxima, de 30 para 40 anos. A relatora, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), avaliou as medidas como relevantes para coibir a violência contra as mulheres no país. Proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça.

Fonte: Agência Senado

Obtenção de novo emprego não isenta instituto de pagar aviso-prévio a analista

 A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou o um instituto voltado ao setor de saúde, com sede em Jaraguá (GO), a pagar aviso-prévio indenizado a uma analista administrativa.


O valor não tinha sido pago pela empresa porque a analista havia obtido novo emprego. Mas, segundo o colegiado, para a exclusão da parcela, seria preciso ainda que ela tivesse pedido a dispensa do aviso.


Na ação trabalhista, a analista pedia a rescisão indireta do contrato de trabalho por descumprimento das obrigações trabalhistas pelo IBGH. Nessa circunstância, equivalente à "justa causa do empregador", são devidas todas as parcelas rescisórias correspondentes à dispensa imotivada, entre elas o aviso-prévio.


A sentença foi favorável à analista, mas o instituto obteve, em recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), a exclusão do aviso-prévio, com o argumento de que a empregada fora admitida por outro empregador imediatamente após a rescisão.


Segundo o TRT, a finalidade do aviso-prévio é propiciar a oportunidade de obtenção de um novo emprego. Neste contexto, a finalidade do instituto deixou de existir.


Requerimento

O relator do recurso de revista da analista, ministro Alexandre Ramos, observou que, conforme a Súmula 276, o direito ao aviso-prévio é irrenunciável pelo empregado, e o pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor.


Logo, o empregador somente será dispensado do pagamento quando for comprovado que o trabalhador, além de ter obtido novo emprego, requereu a dispensa do cumprimento. No caso, não ficou demonstrado que tenha ela requerido dispensa. A decisão foi unânime. Com informações da assessoria de comunicação do Tribunal Superior do Trabalho.

Processo 10334-31.2021.5.18.0261

Fonte: Consultor Jurídico

Inimigos da classe trabalhadora inicia campanha contra seus legítimos representantes

 Por Nailton Porreta*


Só foram os ministros do STF – Supremo Tribunal Federal, ter aprovado a instituição de Contribuição Assistencial para sindicato, por meio da celebração da convenção e/ou acordo coletivo, desde que assegurado aos trabalhadores e trabalhadoras o direito de oposição, que parlamentares, advogados patronais e setores da mídia tradicional se movimentam para desqualificar o papel do MSB – Movimento Sindical Brasileiro, principalmente, dos que representam a classe trabalhadora.


De uma hora para outra divulgaram uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que aponta queda do número de associados a sindicatos no Brasil em 2022. Ou seja, o contingente de ocupados que eram sindicalizados recuou para 9,1 milhões no ano passado. Sendo que é a primeira vez que o número fica abaixo de 10 milhões na série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.


Segundo a pesquisa esse contingente de sindicalizados representavam apenas 9,2% do total de 99,6 milhões de ocupados com algum tipo de trabalho no país, e para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, o quadro pode ser associado a uma combinação de fatores, como o impacto da reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017 que acabou com a cobrança da contribuição obrigatória para os sindicatos, chamada de imposto sindical.


Os que se posicionam contrários à democracia e o direito do trabalhador e trabalhadora decidir sobre a contribuição assistencial que será destinada exclusivamente a remunerar atividades voltadas a assistência ao empregado e custeio, por exemplo, de negociações coletivas, que não possui natureza tributária, inclusive, com fundamento legal previsto no Artigo 513, alínea e, da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.


Pela decisão do STF todos devem participar democraticamente do debate sobre a fonte de custeio de sua entidade em assembleia soberana. Dessa forma, a entidade que eventualmente por omissão não negocia, certamente não terá essa receita para se manter, mas aquela atuante poderá cobrar de associados ou não, e continuará com a missão de representar, organizar, mobilizar, defender os direitos e interesses imediatos e históricos dos seus representados, como fazem atualmente.


A continuidade dessas garantias, de acordo com José Reginaldo, diretor executivo da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria) e diretor Nacional de Formação Sindical e Qualificação Profissional da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), dependerá de credibilidade e legitimidade dos dirigentes, que precisam incorporar ou reforçar novos posturas e condutas, tais como:

1) a ampliação dos espaços de diálogo e participação dos trabalhadores nas entidades sindicais;

2) a realização frequente de campanhas de filiação;

3) a promoção de programas de formação e qualificação da base, em geral, e do militante, em particular;

4) campanhas e ações para aguçar o sentido de solidariedade, consciência política e cidadã da base;

5) o respeito à capacidade contributiva dos trabalhadores no momento de instituir taxas além da associativa, com limites em relação à remuneração;

6) fixação de remuneração de dirigentes, quando paga pela entidade sindical, compatível com a realidade de mercado e das finanças da organização sindical;

7) perfil das entidades de base como parte da estratégia de atuação de processos de afastamento, com direito de defesa, de dirigentes que negligenciem a representação e defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores;

8) transparência na prestação de contas regulares;

9) processo eleitoral democrático, com eleições periódicas e livres;

10) razoabilidade na duração de mandato, proibida a prorrogação indefinida de mandato;

e 11) razoabilidade na definição do número de dirigentes e representantes sindicais, que deve ser proporcional ao tamanho da categoria, entre outras medidas que aproximem os representantes dos representados.


Para Reginaldo esse conjunto de novas e boas práticas certamente contribuirá para aumentar a legitimidade e, sobretudo, a representatividade sindical. E a representatividade se mede, entre outros fatores:

1) pela taxa de sindicalização;

2) pelo número de convenções e acordos assinados proporcionalmente ao número de empresas na base;

3) pela capacidade de mobilização;

4) pela ocorrência de greves; e

5) pela postura da imprensa da entidade frente ao governo e patrões.


Em sua opinião, algumas dessas medidas sugeridas em relação às posturas e práticas sindicais, podem ter outro conteúdo e não devem se limitar às mencionadas, por vezes até implicam em mudança estatutária, porém a maioria depende mais de mudança cultural, de postura e de comportamento das lideranças e dirigentes sindicais, do que de mudança legal ou institucional.


Por: Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor Nacional de Relações Sindicais da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e vice-presidente da FTTRESP (Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário do Estado de São Paulo)*

Fonte: NCST

Comissão debate riscos psicossociais no ambiente de trabalho

 A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quarta-feira (27) sobre o Projeto de Lei 3588/20, que estabelece norma para prevenir riscos psicossociais no ambiente de trabalho. A reunião ocorre às 10h30, no plenário 12.


O pedido para a realização do debate foi apresentado pelo relator da proposta na comissão, deputado Carlos Veras (PT-PE). Ele quer colher contribuições para elaboração de seu parecer. "Os riscos psicossociais no ambiente de trabalho podem ter uma série de consequências significativas, a exemplo do impacto na saúde mental, prejuízo nas relações interpessoais, baixo desempenho e produtividade, custos para a sociedade, entre outras questões", enumerou Veras.

Fonte: Agência Câmara

Comissão de Trabalho debate crime de demissão por motivo ideológico

 A Comissão de Trabalho da Câmara promove debate na quinta-feira (28) sobre o Projeto de Lei 494/19, que busca tipificar o crime de demissão por motivo ideológico e atribuir à justiça trabalhista a competência para processar e julgar os crimes contra o empregador. A reunião ocorre às 14h30, no plenário 12.


O pedido para o debate é do deputado Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF). "A discussão permitirá avaliar os impactos, a viabilidade e a necessidade dessa alteração ao Código Penal, assegurando o equilíbrio entre os direitos dos empregados e a liberdade de gestão das empresas, com ênfase na promoção do respeito às garantias fundamentais dos trabalhadores".


A relatora da proposta na comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), apresentou parecer pela aprovação.

Fonte: Agência Câmara

Continuação com números novos – João Guilherme Vargas Netto

 Queria continuar escrevendo sobre a normalização e a luta permanente destacando um acontecimento na ação sindical esclarecedor da dialética entre o normal e o excepcional: a greve.


Qualquer greve é um fato extraordinário, marcador das etapas da vida sindical. Mas o recurso à greve é uma opção normal, na maioria dos casos preparada diligentemente pela direção e pelos ativistas e no Brasil garantido pela Constituição e, às vezes, arbitrado pela Justiça do Trabalho.


Há muitos tipos de greve conforme sua abrangência, motivação, duração, institucionalidade e a adesão a ela dos trabalhadores. Mas, em definitivo, há somente dois tipos de greve: a vitoriosa e a derrotada.


E sobre seu caráter extraordinário nada melhor que lembrar o dito espirituoso de Walter Barelli, “greve não dá duas safras”.


Mas é preciso que eu escreva agora sobre os números relevantes para o sindicalismo anunciados pelo DIEESE e pelo IBGE.


Conforme o DIEESE nas negociações de acordos e convenções coletivas em julho deste ano apenas 0,3% sofreram perdas, confirmando baixíssimas porcentagens também nos dois meses anteriores. Mas em agosto essa porcentagem subiu para 16,4%. Ainda que se deva estudar a sazonalidade dos eventos e a lista das categorias envolvidas, avanço a opinião de que a conjuntura favorável levou paradoxalmente ao relaxamento nas campanhas e negociações. É um alerta para necessidade de mais empenho em setembro corrente e nos próximos meses com grandes categorias em campanhas salariais.


Para o IBGE a taxa de sindicalização que era de 16,1% em 2012 despencou para 9,2% em 2022, os sindicatos sofrendo perdas de 5,3 milhões de associados em 10 anos.


As causas deste decréscimo constante são o bombardeio da ideologia neoliberal do “eu sozinho”, a deforma trabalhista de Temer, as agressões bolsonaristas e as mudanças na estrutura produtiva e nas relações de trabalho. Exige hoje do movimento sindical uma resposta estratégica, com campanhas de sindicalização efetivas relacionadas às vitórias pontuais no dia a dia sindical.


João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical de entidades de Trabalhadores e membro do Diap.

Fonte: Agência Sindica

Ministro da Previdência anuncia meta de reduzir a fila do INSS até dezembro

 Carlos Lupi disse que houve recorde de pedidos de benefícios previdenciários neste ano


Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (20) a meta de reduzir, até o fim do ano, a fila de concessão de benefícios. Ele aposta em “ações estruturantes”, como informatização, análise documental sem passar pela perícia, por meio do serviço ATESTMED, cruzamento de dados com outras instituições federais (Marinha e Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento e Assistência Social) e lançamento do Programa PREVMóvel para atendimento itinerante.


Segundo Lupi, a redução da fila é o principal desafio da Previdência, sobretudo diante da recente alta na solicitação de benefícios. “Em agosto, mais de 1 milhão de brasileiros entraram com algum pedido dentro “Meu INSS” ou na Previdência Social. Pedido de todo tipo, como aposentadoria, pensão, salário-acidente, salário-gestante, entre outros. É o recorde da nossa história", ressaltou.


Conforme Lupi, além de resolver o problema da fila "herdado" de governos passados, é preciso analisar os pedidos atuais. "O nosso esforço é que, até o fim de dezembro, consigamos enquadrar esses pedidos no prazo máximo permitido por lei, que é de 45 dias. Coloco isso como o maior desafio da minha vida”.


Lupi reafirmou o papel estratégico da Previdência, que hoje atende mais de 38 milhões de brasileiros ao custo mensal de R$ 50 bilhões. “60% dos municípios brasileiros são sustentados pelo dinheiro da Previdência: por nossos aposentados, pensionistas. Não se pode tratar esse grande programa social apenas com o número matemático de superavitário ou deficitário”.


Emendas e projetos

O debate ocorreu na Comissão de Previdência da Câmara, onde vários deputados – como Márcio Honaiser (PDT-MA), Rogéria Santos (Republicanos-BA), Leo Prates (PDT-BA) e Capitão Alberto Neto (PL-AM) – prometeram apoio orçamentário ao Programa PREVMóvel por meio de emendas individuais.


A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ressaltou a contribuição de dois projetos de lei recentemente relatados por ela: o primeiro, já aprovado pelo Plenário da Câmara, protege idosos e vulneráveis contra fraudes nos empréstimos consignados (PL 2131/07), enquanto o segundo, aprovado na Comissão de Previdência, facilita a “teleperícia” e a análise remota de documentos (PL 1140/23).


Juros do crédito consignado

O empréstimo consignado foi o tema da audiência de Carlos Lupi, que teve a convocação transformada em convite na Comissão de Previdência. A iniciativa foi do deputado Capitão Alberto Neto, para quem as recentes mudanças nas taxas de juro do consignado vêm empurrando idosos e carentes para “créditos predatórios”. Neto argumenta que o empréstimo consignado é usado principalmente na compra de remédios e pagamento de dívidas.


“Nós estamos no menor índice de oferta de consignados desde 2017. Não é só a taxa Selic, a gente tem que entender toda a cadeia: o custo operacional, a captação do recurso e a distribuição, porque, se não tiver gente para ofertar lá na ponta, os mais vulneráveis, sem acesso à rede bancária, não vão ter acesso ao crédito mais barato e vão ser alvos do crédito mais caro”.


O ministro explicou que as alterações na taxa de juros foram determinadas pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), do qual participam representantes de governo, empregadores, aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa. Sob argumentos de aumentar a sustentabilidade econômica do sistema, passou-se a usar nova taxa de referência (de 16,10% para 20,12%), que, combinada com a inflação, determina a atual taxação de 1,91% do consignado em benefícios previdenciários.


O deputado André Figueiredo (PDT-CE) apontou “perversidade” do empréstimo consignado, por causa do desconto compulsório no contracheque do beneficiário, que fica sem poder de negociação da dívida.

Fonte: Agência Câmara

Brasil e Estados Unidos lançam parceria por direitos trabalhistas em Nova York

 “Não há democracia sem sindicato forte, porque o sindicato é quem fala pelo trabalhador para tentar defender os seus direitos”, disse Lula ao lado do norte-americano Joe Biden


Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos lançaram nesta quarta-feira (20) em Nova York a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores, no âmbito da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden se reuniram publicamente e, depois, a portas fechadas, quando conversaram não só sobre a nova parceria pelos direitos trabalhistas como a respeito de outros temas.


“Não há democracia sem sindicato forte, porque o sindicato é quem fala pelo trabalhador para tentar defender os seus direitos”, disse Lula ao lado do norte-americano. A reunião é de significativo interesse de Biden, que precisa recuperar sua popularidade junto à classe trabalhadora da qual sempre teve voto. A eleição para a sucessão na Casa Branca ocorre em novembro de 2024.


“Não queremos só que uma classe se saia bem, queremos que os pobres tenham a oportunidade de subir na vida. Os ricos não pagam impostos suficientes. Essa visão é impulsionada por uma força trabalhista forte. Orgulho-me que meu governo tem sido caracterizado com o mais pró-sindicato na história dos EUA”, disse Biden no lançamento da parceria pelos direitos trabalhistas.


Iniciativa global

O texto divulgado pelos dois países afirma que, hoje, EUA e Brasil lançam a “nossa iniciativa global conjunta para elevar o papel central e crítico que os trabalhadores e trabalhadoras desempenham num mundo sustentável, democrático, equitativo e pacífico”.


O documento lista cinco desafios “mais urgentes” enfrentados atualmente pelos trabalhadores:

1) proteger os direitos tal como descritos nas convenções fundamentais da Organização internacional do Trabalho (OIT);

2) incentivar do trabalho seguro, saudável e decente;

3) promover abordagens centradas no trabalho para a transição digital e de energia limpa;

4) aproveitar a tecnologia para o benefício de todos;

5) combater a discriminação no local de trabalho, especialmente contra mulheres, pessoas LGBTQI+ e grupos raciais e étnicos marginalizados.


Questão ambiental

Biden afirmou que a parceria tem objetivos claramente vinculados a questões ambientais, outro tema que historicamente ele tem como prioridade. “Trabalharemos juntos para enfrentar a crise do clima, mobilizando centenas de milhões de dólares para preservar a Amazônia e os ecossistemas cruciais da América Latina. Trabalharemos juntos na parceria da Cooperação Atlântica, promovendo crescimento inclusivo econômico. É uma honra lançar essa parceria”, disse o democrata.

Fonte: Rede Brasil Atual

Paim apoia parceria Brasil e Estados Unidos em defesa dos direitos trabalhistas

 O senador Paulo Paim (PT-RS) ressaltou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (20), que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden, dos Estados Unidos, lançaram uma Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores, em Nova York (EUA). Segundo Paim, é uma iniciativa histórica em defesa do trabalho digno, direitos trabalhistas e emprego de qualidade.


—Brasil e Estados Unidos estarão juntos, em colaboração com parceiros, inclusive sindicais, empresariais e a própria OIT (Organização Internacional do Trabalho). Pretendem também envolver outros países, com o objetivo de estimular um desenvolvimento inclusivo, sustentável e amplamente compartilhado com todos os trabalhadores e os empreendedores — explicou.


O senador disse que a precarização do mundo do trabalho é um problema crônico e ressaltou a necessidade de promover um crescimento econômico global. Os pontos cruciais da Declaração Conjunta Brasil-EUA, de acordo com ele, se concentram em aumentar o conhecimento público sobre os direitos trabalhistas, capacitar os trabalhadores e fortalecer o papel central dos trabalhadores na transição para fontes de energia limpa. Além disso, mencionou a experiência de redução da jornada de trabalho em alguns países como uma abordagem positiva.


— Vi com muito bons olhos essa parceria. Promover esforços para capacitar e proteger os direitos de todos para avançarmos, inclusive, nas plataformas digitais, envolver parceiros do setor privado em abordagens inovadoras para criar empregos com cada vez mais qualidade, empregos dignos nas principais cadeias de produção e combater todo tipo de violência no mundo do trabalho que porventura possa acontecer, até por condições de trabalho escravo, que todos combatemos no Brasil — afirmou.

Fonte: Agência Senado

Indústria e sindicatos divergem sobre grau de redução dos juros

 


CNI elogia queda, mas CUT e Força Sindical cobram cortes maiores


O corte de 0,5 ponto percentual nos juros básicos foi recebido de maneira distinta pelas entidades do setor produtivo. A indústria considera adequado o ritmo de redução, mas as centrais sindicais cobram cortes maiores e consideram que a política monetária ainda está restritiva.


Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) foi adequada. A entidade ressalta que a expectativa de cortes nas próximas reuniões ajudará a reduzir pressões negativas sobre a economia.


“A redução da Selic é necessária, não compromete o processo de combate à inflação e evita mais restrições à atividade industrial”, afirmou em nota o presidente da CNI, Robson Andrade.


Ele afirmou ser necessário reverter o quadro negativo de concessão de crédito às empresas, que caiu 5% nos sete primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.


Em nota divulgada à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que “a contínua redução nos preços correntes tem contribuído para a diminuição das expectativas inflacionárias. Em especial, a dinâmica mais benigna da inflação de serviços tem desempenhado um papel importante nesse processo. Além disso, a desaceleração do mercado de trabalho é um elemento que torna mais evidente o ritmo mais lento da economia, já projetado para este segundo semestre”. A entidade defende ainda a aprovação das reformas tributária e administrativa para melhorar o ambiente de negócios e estimular o crescimento econômico.


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também considerou positiva a redução da Selic, mas pede cortes maiores. Para a entidade, os juros básicos em 12,75% ao ano travam a economia. A central destacou que os movimentos sociais continuam com a campanha #JurosBaixosJá para que os juros alcancem um nível que gere emprego e renda.


“Essa mudança de rumo [do Banco Central] é positiva, mas, como sociedade civil organizada, como trabalhadores e trabalhadoras, precisamos manter a pressão. Se puxarmos o histórico, veremos que as decisões do Copom são sempre baseadas no mercado e não nos interesses da população e do desenvolvimento do país. Essa inflexão, portanto, é fruto dessa clareza que a população vem ganhando sobre a obrigação dessa entidade nos rumos da economia do país”, avaliou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.


A Força Sindical lamentou a decisão do BC, considerando extremamente tímida a queda de apenas 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. “Entendemos que com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa de básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de empregos e para o aumento da produção no país. Infelizmente, a taxa, que agora é de 12,75% ainda inibe o consumo e trava o crédito”, ressaltou a entidade.

Fonte: Agência Brasil

A Contribuição Assistencial em 2023

 No dia 11 de setembro, o Supremo Tribunal Federal – STF fez renascer (ARE 1.018.459), com segurança jurídica, a possibilidade de cobrança da contribuição assistencial dos empregados não associados ao sindicato. Nada mais justo.


Até então, o Precedente Normativo 119 e a Orientação Jurisprudencial nº 17, ambos do Tribunal Superior do Trabalho, inviabilizavam essa cobrança de todos os trabalhadores, apesar do art. 8º, III, da Constituição Federal obrigar os sindicatos a celebrarem convenções e acordos coletivos para todos trabalhadores, indistintamente.


Com o novo entendimento do STF (10 votos favoráveis e 1 contra), os sindicatos estão autorizados, juntamente com os trabalhadores representados, a estipular uma contribuição com fundamento no art. 513, “e”, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.


Nos termos do voto do Ministro Luís Roberto Barroso, que foi incorporado ao voto do Relator Gilmar Mendes, “a contribuição assistencial é destinada a remunerar atividades que o sindicato pratica em assistência ao empregado e custeia, por exemplo, negociações coletivas. Ela não possui natureza tributária e tem fundamento legal na previsão genérica do art. 513, e, da CLT”. Ressalte-se que esse voto foi acompanhado pelos demais Ministros, à exceção de Marco Aurélio Mello, que já havia votado e se aposentou.


Sendo assim, agora todos os trabalhadores participarão democraticamente do debate sobre a fonte de custeio de sua entidade e a assembleia, soberana, decidirá. Dessa forma, sindicato que por omissão não negocia, certamente não conseguirá se manter, mas aquele sindicato atuante poderá cobrar de associados ou não.


Imaginemos que dois quarteirões de uma cidade recebam a notícia de que ficarão sem energia por um mês. De plano, os moradores se unem e combinam o aluguel de um gerador para que todos possam se beneficiar da energia proporcionada (evitando-se perda de alimentos na geladeira, possibilidade de banhos quentes, utilização de máquina de lavar, TV, computador etc). Assim, rateiam um valor módico a ser pago por todos, dividindo o custo para a manutenção da necessária energia, via gerador. No entanto, ao final do mês, ao ser recolhido o valor dos moradores envolvidos, um deles se recusa imotivadamente a pagar o rateio apesar de ter se beneficiado das vantagens trazidas pelo gerador. Ora, não nos parece justo o comportamento individualista apresentado por um dos moradores depois de ter se beneficiado da atitude coletiva, e, para o movimento sindical, está claro que com relação ao custeio sindical, se o trabalhador não associado se beneficiou da Norma Coletiva assinada pelo sindicato, com cláusulas econômicas (reajustes salariais, por exemplo, que não tem previsão em Lei) e cláusulas sociais, todos deverão ser atingidos pela decisão da assembleia no que se refere à contribuição.


Ocorre que a decisão do STF acabou por inovar criando um novo procedimento, qual seja, a possibilidade de oposição individual em assembleia, vejamos o texto do acórdão: “Trata-se de assegurar ao empregado o direito de se opor ao pagamento da contribuição assistencial. Convoca-se a assembleia com garantia de ampla informação a respeito da cobrança e, na ocasião, permite-se que o trabalhador se oponha àquele pagamento”. (o grifo é nosso). Exatamente esse texto reproduzido acima, trecho do acórdão do Ministro Barroso, foi incorporado pelo Relator Gilmar Mendes e acompanhado pela maioria do Ministros, como já explicitado.


É certo que o debate sobre o momento da oposição ainda está aberto e alguns podem interpretar de forma diferente, mas é regra que o fundamento de uma sentença nunca pode ser desconsiderado.


Portanto, agora é preciso adequação, cautela e temperança por parte das entidades na implementação dessa fonte de custeio para que eventuais abusos ou arroubos não coloquem em risco esses tão aguardados avanços. É certo que precisamos nos esforçar para que as entidades sindicais, e não o STF, possam dirimir as eventuais dúvidas acerca do efetivo cumprimento dessa festejada decisão.


César Augusto de Mello, Consultor Jurídico da Força Sindical

Fonte: Rádio Peão Brasil

Ofertas de emprego devem mencionar nome da empresa, aprova CAS

 A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (20) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 520/2015, que obriga empresas que anunciam vagas a informar seu nome fantasia ou razão social. Apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta recebeu voto favorável do senador Wilder Morais (PL-GO), com emendas. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados, salvo se no mínimo nove senadores apresentarem recurso para análise no Plenário.


Para o relator, a proposta dá mais segurança ao trabalhador e evita golpes financeiros em que o criminoso utiliza falsas ofertas de emprego para acessar dados pessoais e sigilosos dos candidatos.


— [O projeto] fortalece a proteção aos trabalhadores no tocante à ação de eventuais pessoas desonestas. Como se sabe, um dos muitos estratagemas que golpistas se valem para lesar pessoas que estão muitas vezes em condições de necessidade é justamente por meio da divulgação de falsa oportunidade de emprego — disse Wilder.

Fonte: Agência Senado