terça-feira, 16 de setembro de 2014

Lula diz que economistas de Marina deveriam ser "proibidos de falar"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou nesta segunda-feira (15) de um discurso na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, e aproveitou para criticar a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, sem citar o nome dela. "Se fosse a candidata de oposição à Dilma, proibiria seus economistas de falar, porque cada um que fala, fala mais bobagens do que o outro", disse Lula.

No discurso, o ex-presidente ainda insinuou que Marina estaria "terceirizando" o cargo de presidente. "Se tem uma coisa que você não pode terceirizar é o cargo de presidente da república. Este é um cargo que você não pode terceirizar. Ou você assume ou não assume. Esse negócio de pedir para cada um falar um pedacinho das coisas que estão acontecendo neste país não dá certo", disse o petista.

"Ela [Marina] vem mostrando o que pode acontecer num programa de governo feito a quinhentas mãos, menos a dela", continuou Lula. O ex-presidente ainda disse que escolheu Dilma como sua sucessora, e não um quadro petista historicamente ligado a ele, porque Presidência da República não é um "clube de amigos", e que é preciso pulso para governar o país.

Por fim, Lula ainda voltou a dizer que Marina vai acabar com o pré-sal, afirmando que "quem não quer levar a exploração do pré-sal adiante não ama o país". "Fico pensando: quem é que não quer levar adiante esse projeto da Petrobras? Certamente não é nenhum trabalhador brasileiro, certamente 
não é nenhum petroleiro, certamente não é nenhum brasileiro que ama esse país", completou.

No final de semana, Lula já havia criticado a postura de Marina após saber que ela havia chorado ao falar dele. "Não gosto de usar nomes de adversários em palanque. Mas hoje, surpreendentemente, vi numa manchete que Marina chorou falando sobre o Lula. A dona Marina não precisa contar inverdades ao meu respeito para chorar, chore por outras coisas que ela quiser chorar. Eu tenho um a formação que não perco amizades por conta de divergências políticas", disse.
Fonte: InfoMoney

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