terça-feira, 2 de junho de 2015

Centrais se unem no combate aos juros altos

Com forte espírito de unidade, Centrais Sindicais e movimentos sociais voltam a protestar nesta terça (2). A bandeira da unidade tem por base o combate aos juros altos, que afetam a produção e aprofundam a crise econômica.

O protesto será às 10 horas em frente ao Banco Central (avenida Paulista, 1.804). O ato coincide com o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em Brasília, que decidirá sobre a nova taxa básica de juros, hoje em 13,25%. Há viés de alta.

A manifestação - que também alerta para o aumento do desemprego - é chamada pela Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, CGTB, CUT e CTB. Manifesto da Força e CGTB, distribuído semana passada, afirma: “O País está à deriva, a desindustrialização é uma realidade e o desemprego se alastra”. “Precisamos reverter essa tendência negativa. As altas taxas praticadas atualmente provocam redução do consumo, paralisam a indústria e geram desemprego”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna).

O sindicalista disse à Agência Sindical que o ato de amanhã vai cobrar mudanças na política econômica e medidas contra o desemprego. Juruna destaca que as Centrais estão empenhadas em fazer uma grande manifestação, reunindo categorias como metalúrgicos, comerciários, telefônicos, químicos, têxteis, alimentação e construção civil.

Desemprego - Segundo o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Ubiraci Dantas, a luta contra os juros altos precisa ganhar as ruas. “A redução das taxas é uma luta de todos, porque o juro alto tira dinheiro da saúde, da educação e tira o emprego dos trabalhadores”, enfatiza.

CUT - Maior Central do Brasil, a CUT deve participar do ato no Banco Central. A informação foi dada por Juruna, com base em entendimentos entre Miguel Torres, presidente da Força, e Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores.

Mais informações: sites das Centrais
Fonte: Agência Sindical

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