A falta de debate e a própria irrelevância do órgão levaram o dirigente metalúrgico João Carlos Gonçalves (Juruna) a deixar o CDES - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, colegiado de assessoramento da Presidência da República criado no governo Lula.
Em ofício a Michel Temer, quinta (25), no qual assinala o caráter irrevogável da decisão, o sindicalista justifica “o fato de o governo de V. Exa. ter optado pelo caminho de impor aos trabalhadores e brasileiros mais humildes os ônus dos ajustes econômicos e sociais representados pelas reformas trabalhista e da Previdência”.
Em contato com a Agência Sindical na manhã desta sexta, Juruna lamentou o esvaziamento do Conselho. “Perdeu-se um espaço precioso para o debate com as lideranças da sociedade”.
Isolamento - O afastamento de Juruna sinaliza o crescente isolamento de Temer, que, sem votos e base social, tenta se manter na cadeira a todo custo, enquanto vê o apoio popular a seu governo chegar ao nível da sarjeta.
Fonte: Agência Sindical
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