sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sentimento de Fora Temer e Diretas Já vem crescendo na base trabalhadora

Cada vez mais isolado da Nação e acossado por denúncias de corrupção, Michel Temer perde qualquer resquício de apoio na base trabalhadora. “Esse sentimento já era forte e cresceu entre os trabalhadores depois do rolo com a JBS e a denúncia de compra do silêncio de Eduardo Cunha”, avalia Nildo Queiroz, dirigente metalúrgico de Guarulhos e presidente do Diesat - órgão do sindicalismo que cuida da saúde nos ambientes de trabalho.

Condutores - Outro sindicalista que vê a onda Fora Temer crescer é o condutor Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central do Estado de São Paulo, que falou à Agência Sindical: “Na recente assembleia salarial dos Condutores da Capital, além de rejeitar a proposta patronal, a categoria aprovou o Fora Temer”. E completa: “Acabo de vir de um encontro em que todas as Centrais unificam posição pró-eleições gerais”.

Professores - O repúdio a Temer também é forte entre os professores da rede privada paulista. Celso Napolitano, presidente da Federação do setor (Fepesp), relata: “Nossas postagens contra as reformas vêm alcançando grande número de visualizações, compartilhamentos e registram poucos comentários contrários. O Fora Temer pegou em nossa base e as manifestações pelas Diretas Já estão crescendo, dia a dia”.

Nova Central - O presidente José Calixto Ramos orienta que o foco da luta é a resistência às reformas neoliberais. Mas ele vê se avolumar o sentimento pró-eleições. Calixto afirma: “Nosso foco continua sendo a luta contra as reformas da Previdência e a trabalhista. Mas, agora, vamos defender também a proposta de eleições gerais já. É necessário passar o Brasil a limpo. Por nenhum direito a menos, eleições diretas já”.

UGT - A União Geral dos Trabalhadores também entra na luta por eleições. A Central lançou nota defendendo eleições diretas. “Só uma nova ordem política é capaz de resgatar a confiança do povo diante do mar de lama que toma conta da classe política”, diz o texto. Para a UGT, a bandeira de reforma política é aspiração de toda a sociedade. “O atual modelo estimula ações ilícitas e favorecimento de uma pequena elite política e empresarial”, afirma a nota assinada pelo presidente Ricardo Patah.
Fonte: Agência Sindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário