Na manhã desta terça (21), quase cinco mil trabalhadores foram ao prédio da Sabesp, na avenida do Estado, São Paulo, em protesto contra o Projeto de Lei de Conversão 8/19 (antiga MP 868/18) que, se aprovado, privatiza o serviço de saneamento básico.
Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema-SP), o ato contou com apoio da CTB, CUT, CGTB, Nova Central, Fenatema, FNU e também vários sindicatos.
Para José Antônio Faggian, presidente do Sintaema-SP, a participação superou a expectativa. “Mandamos o recado. Os trabalhadores não aceitam a privatização do saneamento, porque além de piorar o serviço, vai aumentar a tarifa”, afirma o dirigente.
Durante o ato, também foi debatido a manifestação programada para o dia 30 em defesa da Educação. “Assim como o saneamento atinge todas as pessoas, a Educação é uma causa que afeta a todos trabalhadores. Por isso, vamos nos mobilizar dia 30 em defesa da educação”, ressalta Faggian.
O protesto teve passeata pela avenida do Estado, avenida Santos Dumont, estação Armênia do Metrô até a sede do Sintaema, na avenida Tiradentes, 1323.
Congresso – O presidente da CTB de São Paulo, Rene Vicente, informou que diversas lideranças da categoria, que formam a Frente Nacional do Saneamento Público, estão em Brasília. “Eles fazem pressão junto aos deputados, inclusive com a apresentação de carta dos governos estaduais, que também são contrários a MP”, conta.
Segundo Rene, o projeto traz várias características de inconstitucionalidade. “Tanto a Federação como a Confederação da categoria, deverão ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), junto ao Supremo Tribunal Federal, caso ele venha a ser aprovado”, adianta.
Fonte: Agência Sindical
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