quinta-feira, 19 de maio de 2016

UGTpress: STARTUPS

STARTUPS: em inglês, start dá ideia de partida ou começo, algo em movimento. Up, igualmente, dá a mesma ideia de movimento, só que para cima, alguma coisa em elevação. São duas palavras muito utilizadas naquele idioma, combinando com outras e oferecendo uma gama de possibilidade de usos. Modernamente, startup refere-se às empresas iniciantes em tecnologia. Em geral pequenas, essas empresas têm base tecnológica inovadora e possuem espírito empreendedor. Sempre é uma palavra que designa uma empresa que se inicia e é colocada em funcionamento. Tem custos de manutenção e operação baixos. Yuri Gitahy, especialista em startups, assim as definiu para a Revista Exame: "Startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza".
BRASIL: a jornalista Cláudia Tozetto (Estadão, 01/02/2016) fez uma longa reportagem sobre as startups brasileiras e classificou-as como bem sucedidas: "Empresas em estágio inicial que apostam em inovação atravessam período de desaceleração sem tirar o pé do acelerador; segundo empreendedores de startups de vários segmentos, demanda e investimentos continuam em alta. Elas multiplicam o número de clientes, atraem o interesse de investidores e vislumbram 2016 como um ano de grandes oportunidades para crescimento". Já há até uma entidade a congregá-las: ABStartup (Associação Brasileira de Startups). Em parceria com o Sebrae, ela pretende iniciar pesquisa estatística sobre o segmento e desvendar o mercado brasileiro de startups, as características das empresas, tempo de operação no mercado e volume de recursos empregados.
NÚMEROS: até que a ABStartup radiografe o setor, já se tem ideia do que ele representa: são mais de 4 mil empresas iniciantes, um crescimento de 30,4% entre março e dezembro de 2015. O Facebook está interessadíssimo no segmento e seu diretor global de parcerias estratégicas, Ime Archibong, declarou: "Nosso programa de incentivo a startups mais conhecido é o FBStart. Com ele identificamos startups com alto potencial e oferecemos mentoria, serviços e licenças. Queremos tirar a dor de cabeça do empreendedor para que ele possa se dedicar ao desenvolvimento de aplicações. No Brasil, que é o quarto maior país dentro do FBStart, já ajudamos mais de 300 startups com o equivalente a US$ 12 milhões".
VAI CRESCER: as expectativas em relação às startups no Brasil são de um grande crescimento. Com essa demanda em alta, há boas oportunidades de investimento. Para isso, basta ter uma boa ideia na cabeça, vontade de trabalhar e mostrar viabilidade no negócio. Há inúmeros exemplos de situações aparentemente estranhas que se tornaram grandes negócios: a Loggy é uma empresa que se especializou em conectar motoboys por intermédio de um aplicativo na Grande São Paulo e hoje é recordista de entregas na capital; a Nubank criou um cartão de crédito sem anuidade, também por gestão financeira através de um aplicativo e recebeu aportes financeiros impressionantes, incluindo 52 milhões de dólares do empresário Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal. Então, se você tem essa boa ideia, mãos à obra!

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