Energia e alimentos aliviam, mas transportes e lazer seguem pressionando preços. No acumulado de 12 meses, o índice caiu de 5,32% para 4,84%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia mensal divulgada pelo IBGE, trouxe uma trégua parcial para os brasileiros em outubro.
A prévia da inflação oficial desacelerou para 0,18%, a menor taxa para o mês desde 2022. No acumulado de 12 meses, o índice caiu de 5,32% para 4,94%, sinalizando uma possível aproximação do teto da meta inflacionária que é de 4,50%, no ano.
A desaceleração foi puxada por setores essenciais — como energia elétrica e alimentos — que apresentaram queda ou estabilidade nos preços. A energia residencial caiu 1,09%, reflexo da mudança na bandeira tarifária. Já o grupo Alimentação e Bebidas, o mais sensível ao bolso do povo, registrou deflação pelo quinto mês consecutivo, com destaque para a cebola (-7,65%), o ovo (-3,01%) e o arroz (-1,37%).
Entretanto, a inflação persiste nos setores mais vulneráveis à especulação e à sazonalidade. Transportes subiram 0,41%, pressionados pelos combustíveis (gasolina +0,99%, etanol +3,09%) e pelas passagens aéreas (+4,39%). Já as despesas pessoais — como lazer e turismo — também encareceram, com aumentos em cinema, teatro e pacotes turísticos.
A expectativa dos economistas é que o IPCA feche o ano em torno de 4,70%, pressionado pela manutenção da taxa de juros — Selic — em 15% ao ano.
Fonte: Portal Vermelho
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