quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

As críticas à reforma da Previdência racharam as centrais sindicais

Enquanto sindicatos vinculados à CUT vêm defendendo a reprovação total à reforma proposta pelo governo, a UGT vai brigar por emendas ao texto que está no Congresso.

Enquanto sindicatos vinculados à CUT, mais ligada ao PT, vêm defendendo a reprovação total à reforma proposta pelo governo, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), liderada por Ricardo Patah, vai brigar por emendas ao texto que está no Congresso.

Nesta quinta (9), Patah vai apresentar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, propostas alternativas à reforma.

Ele vai sozinho ao encontro, o que ilustra a divisão das centrais sobre o tema.

Sem sindicatos de servidores de vulto em sua base, a central vai apoiar a unificação de tratamento entre o funcionalismo e os trabalhadores do setor privado.

Este ponto da reforma é rejeitado por outras centrais, como a Pública.

Uma das propostas mais polêmicas da UGT é a criação de um conselho gestor da Previdência, com participação de representantes da sociedade civil.

No documento a ser entregue por Patah, o sindicalista defende que questões hoje abordadas na reforma, como as regras de acesso e de idade, sejam discutidas no âmbito desse conselho, e não no Congresso.

A central também baterá de frente com a bancada ruralista. Vai insistir quer que as exportadoras do agronegócio contribuam para a Previdência –hoje são isentas.

E defende que as desonerações tributárias concedidas às empresas sejam eliminadas.
Fonte: Jusbrasil

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