terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

UGTpress: O FUTURO DAS REDES SOCIAIS

REDES SOCIAIS: mídias sociais ou redes sociais “são estruturas sociais virtuais compostas por pessoas e ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relação, partilhando valores e objetivos comuns”. Essa é uma definição comum, facilmente encontrável. As principais redes em atuação no Brasil são Facebook, Twitter, YouTube, Google, Linkedln e outras menores. Algumas modas e problemas podem ser levados à conta das redes sociais e ultimamente o assunto vem sendo discutido com intensidade. Ganhou força depois das eleições americanas em 2016, onde visivelmente as redes sociais tiveram ampla e decisiva participação.

FAKE NEWS: “notícias falsas” não é um termo novo, mas “Fake News” parece muito moderno. Sempre existiu e maximizou-se com a popularização das mídias sociais. “São um tipo de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais. Notícias falsas são escritas e publicadas com a intenção de enganar e finalidade de ganhos (financeiros, políticos ou outros” (Wikipédia). Não é, portanto, exclusividade da internet.

PONTOS POSITIVOS as mídias sociais transformaram a forma de comunicação entre as pessoas. Antes, a correspondência via correio demorava para chegar. Conta-se que a informação sobre o assassinato do presidente Abraham Lincoln levou uma semana para chegar à Europa. Hoje, essas notícias online chegam em segundos ou, como se costuma dizer atualmente, “em tempo real”. É possível partilhar, interagir e participar de conhecimentos, informações e esforços direcionados a objetivos comuns num piscar de olhos ou “a um simples click”. Acidentes, desastres, fenômenos naturais e notícias relevantes se tornam conhecidas num átimo. Ocorre que a deturpação de algo bom é sempre uma possibilidade quando o ser humano está à frente.

UTILIDADES COMUNS: pessoas físicas, famílias, grupos de amigos ou afins por algum motivo, se encontram vias redes sociais. É muito comum reunir grupos de formandos, turmas do colégio, velhos times de futebol e até (por que não?) ex-namorados e namoradas, via redes sociais, principalmente Facebook. Essa utilidade que se tornou corriqueira, só é possível graças a esses mecanismos tecnológicos.

 DESINFORMAÇÃO: foi o próprio Facebook, através de seu presidente, Mark Zuckerberg, quem fez uma espécie de “mea culpa”, acreditando que essas ferramentas podem se converter num obstáculo à democracia e num desserviço. À medida que servem a objetivos políticos e financeiros, elas estão sujeitas à deformação, ocasionando a disseminação de inverdades. Em muitos casos e para muitas pessoas o Facebook se transformou na única fonte de notícias e, no caso dessas notícias serem falsas, essas pessoas ficam vulneráveis e sujeitas a consumir alguma coisa altamente nociva, deformando inexoravelmente os seus juízos de valor.

BRASIL: o Brasil é um dos países com maior número de pessoas com acesso às redes sociais. Nos últimos anos, assistimos a uma avalanche de notícias falsas, servindo ora à esquerda ora à direita do espectro político. Num país governado por uma facção criminosa (a acreditar no ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot), os ânimos e interesses são exacerbados e estamos todos sujeitos a consumir notícias falsas. Em ano de eleições, mais ainda. Convém prestarmos atenção a isso. Não são poucas as iniciativas no sentido de limitar a liberdade dos usuários, mas esse, acreditamos, é o pior dos caminhos. O futuro das redes sociais interessa a todos. O debate está aberto.

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