quinta-feira, 30 de julho de 2020

País fecha primeiro semestre com 1,2 milhão de empregos formais eliminados

Com redução na maioria dos setores, as demissões (7,9 milhões) superaram com folga as admissões (6,7 milhões)


O país fechou o primeiro semestre com 1,2 milhão de vagas formais eliminadas. Ou exatos 1.198.363 empregos com carteira a menos, queda de 3,09% no estoque. De janeiro a junho, as admissões somaram 6,7 milhões, queda de 18,3% em relação a igual período de 2019, enquanto as demissões totalizaram 7,9 milhões, aumento de 1,3%. Os dados são do “novo” Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta treça-feira (28) pelo Ministério da Economia.


Com os resultados, o estoque de empregos formais caiu para 37.611.260 em junho. No melhor momento, em igual mês de 2014, atingiu 41.245.162.


Entre os setores, a agropecuária abriu 62.633 vagas no semestre (4,21%). A administração pública, que inclui outras áreas, também cresceu, 1,41%, com 70.293 postos de trabalho.


O setor de serviços foi o que mais fechou vagas: 507.708 (-2,77%). Em seguida, o comércio eliminou 474.501 (-5,09%). A indústria fechou 246.593 (-3,28%) e a construção, 32.092 (-1,48%).


Nem com flexibilização

O corte se concentrou no período março-maio. Apenas no mês de junho foram fechadas 10.984 vagas – 906.444 demissões e 895.640 admissões. formais. Houve alta na agropecuária e na construção.


Mesmo a flexibilização não tem ajudado a abrir empregos no país, contrariando o discurso oficial. O trabalho intermitente teve saldo de 20.549 vagas no semestre, enquanto o parcial fechou 4.806. Já os desligamentos por “acordo” somaram 89.548.


O salário médio de admissão caiu para R$ 1.696,22.

Fonte: Rede Brasil Atual

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