Os trabalhadores na COPEL
(Companhia Paranaense de Eletricidade), estão mobilizados para a Campanha
Salarial Unificada 212/213. Duas paralisações já estão programadas. Começam
nessa quinta-feira (1º /11) encerrando no dia 9/11, as assembleias da categoria
nas diversas cidades do Paraná que vão deliberar sobre os rumos do movimento.
Para o presidente do SINDENEL,
Sindicato dos Eletricitários, (filiado à UGT), Alexandre Donizete, os
trabalhadores estão sendo tratados com descaso. Chegou o momento. “Os trabalhadores copelianos vão decidir os rumos
da Campanha Salarial Unificada do ACT 2012/2013 (Acordo Coletivo de Trabalho).
Agora chegou a hora dos trabalhadores e trabalhadoras da COPEL ratificarem a
posição do SINDENEL que foi de rejeição da contra proposta da empresa para a renovação
do ACT e demonstrar toda indignação com a falta de valorização de nosso
trabalho.
As assembléias dos trabalhadores eletricitários da COPEL iniciaram-se hoje e ocorrerão em todo Paraná até dia 9 de novembro. Os trabalhadores também estarão deliberando sobre duas paralisações, sendo a primeira no dia 22/11 por 24 horas e a segunda nos dias 29 e 30/11 por 48 horas. De uma forma organizada e seguindo os trâmites legais, os sindicatos estão preparados para este momento.
A diretoria da COPEL apresenta aos trabalhadores um horizonte de dificuldades para atender a pauta de reivindicações dos trabalhadores, não acatando nenhum dos pleitos contidos na pauta de reivindicações dos trabalhadores.
No entanto tem outra visão do futuro da empresa quando é em seu próprio benefício, pois aumentaram a remuneração dos diretores em 60,13% nos últimos dois anos, além de criarem uma nova diretoria na estatal.
“A categoria eletricitária esta indignada com a postura dada pela diretoria da maior empresa pública do Paraná quando se trata do seu quadro de funcionários e demonstrará isso nas assembléias reprovando a proposta da Copel e paralisando suas atividades caso não ocorra avanço em nossos pleitos” adiantou Alexandre Donizete. O presidente do SINDENEL também esclarece a população de que não haverá rompimento no fornecimento de energia. “Para os apagões de energia a solução é a atualização dos equipamentos. Mas para acabar com o ‘apagão’ da mão-de-obra, é preciso respeito com os trabalhadores, com melhores salários e condições adequadas para que possamos desenvolver nossas atividades profissionais”, concluiu Donizete.
fonte: http://www.ugtparana.org.br/
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