terça-feira, 28 de junho de 2016

Ministério espera melhora do emprego no 2º semestre

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que o mercado começa a reverter a tendência de perda de postos de emprego. Apesar disso, ainda não voltou ao nível ideal. Em maio, houve retração de 0,18%, na comparação com abril, com saldo negativo de 72.615 vagas.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na sexta-feira (24), e mostram que esse ritmo de declínio está perdendo força. Em maio do ano passado, essas perdas haviam sido maiores, de 115.559 vagas.

“Acredito estarmos iniciando um processo de recuperação gradativa. Começamos a reverter essa curva e, podemos, no segundo semestre, ter resultados bem melhores”, avaliou. Entre os setores listados no cadastro, agropecuária e administração pública apresentaram resultados positivos.
Comércio, indústria, serviços, em contraponto, ficaram no negativo. Nos que ficaram no azul, agricultura gerou 43.117 postos de trabalho em maio – número mais de quatro vezes superior ao registrado em abril, quando foram abertas 8.051 vagas.

Produção de café
Frente a maio do ano passado, o total de empregos no setor cresceu 52%. Essa alta foi puxada principalmente pela produção de café. A administração pública também apresentou saldo positivo, com 1.391 postos.

O Caged mostra ainda que o emprego ficou no positivo em Minas Gerais (9.304), Espírito Santo (1.226), Mato Grosso do Sul (562), Goiás (153) e Acre (147). Nos demais estados houve perda de postos de trabalho.

Medidas no Congresso
Os números desse cadastro reforçam ainda a necessidade das medidas que têm sido propostas pelo governo em exercício, que assumiu a presidência em meados de maio.

Parte desses projetos ainda precisa de aprovação do Congresso Nacional para começar a valer, como o que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos.

Outras, ainda estão em fase de desenho e devem ser apresentadas em breve, como as propostas de modernização das leis trabalhistas e da previdência.

Integrantes da equipe econômica têm defendido que essas propostas são necessárias para reorganizar a economia, diminuir a inflação e gerar emprego e renda.

Parte da crise que o País vive foi causada pelos desequilíbrios financeiros ocorridos antes da chegada do governo em exercício.
Fonte: MT

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