O
governo espera para o médio prazo uma forte expansão do crédito imobiliário.
Com as alterações nas regras da poupança, a tendência é que os juros para
compra da casa própria caiam. Assim, haverá mais interessados em contratar
financiamentos. "Ainda não assistimos a um crescimento nesse segmento, e
há muito espaço para isso", comenta um economista do governo.
O
presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady
Simão, acha que a queda dos juros para o segmento virá, mas levará tempo. Só
quando os estoques da poupança "nova" ficarem próximos à
"velha", que é de R$ 435 bilhões, é que o setor terá acesso a recursos
mais baratos.
Um
item fundamental para acelerar o corte nos juros, segundo Simão, é a
portabilidade, ou seja, a possibilidade de um mutuário trocar um empréstimo
caro por um mais barato. O governo estuda formas de facilitar a migração de
empréstimos habitacionais, operação que hoje é muito burocrática e cara.
Fonte:
Agência Estado
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