quinta-feira, 26 de julho de 2018

Centrais Sindicais definem últimos preparativos para atos do “Dia do Basta!”

Reunidas nesta quarta (25), na sede do Dieese, as Centrais Sindicais definiram os próximos passos na organização do ato unitário de protesto contra o desemprego, a retirada de direitos da classe trabalhadora e a reforma da Previdência, o chamado “Dia do Basta!”.

Na manhã de 10 de agosto, ocorrerão paralisações em locais de trabalho e panfletagens no metrô, terminais de ônibus e pontos de grande fluxo de pessoas. Às 10 horas, um grande ato será realizado em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade patronal que tem patrocinado os ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Sindicatos de peso, como os Metalúrgicos de São Paulo e os do ABC e Químicos de São Paulo, assumiram na plenária o compromisso de paralisar fábricas no começo da manhã. Em seguida, se dirigem à avenida Paulista para o ato na Fiesp.

Planejamento - A plenária contou com a presença de vários dirigentes das Centrais, entre eles Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical, e Adilson Araújo, que está licenciado da presidência da CTB para participar da coordenação da pré-campanha presidencial de Manuela D’Ávila.

O encontro detalhou os próximos passos na organização do ato: dia 30 (segunda), no Sindicato dos Condutores de São Paulo será realizada plenária dos trabalhadores da área dos transportes, para definir a estratégica de mobilização no setor. Dia 3, os secretários-gerais das Centrais farão uma nova reunião, que definirá os acertos finais do planejamento da manifestação.

O material unificado das Centrais deve ser utilizado preferencialmente na divulgação dos atos em todo o País. João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, propôs, e foi aprovado, que as entidades fossem liberadas para desenvolver materiais próprios e que intensificassem a divulgação em suas base por meio de boletins, sites e demais modalidades de comunicação sindical.

Miguel Torres está confiante na mobilização: “Tenho certeza de que o ato unitário será um sucesso. O trabalhador, quando vê as Centrais unificadas fica satisfeito. Ele quer unidade na luta. Além de mobilizar as bases sindicais, precisamos convencer a população em geral da importância da manifestação. Este não é apenas um ato em defesa dos trabalhadores: é um ato em defesa do Brasil”.
Fonte: Agência Sindical

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