segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Após vencer eleição no Congresso, Centrão quer os cargos dos militares no governo

 Bolsonaro chegou cogitar a possibilidade de recriar pastas como Cultura, Esporte e Pesca. “Quem está correndo atrás de ministério da Cultura, do Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara


O Centrão está de olho nos cargos ocupados por militares no governo Jair Bolsonaro. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a lista de alvos de cobiça da nova base do governo é cirúrgica e conhecida.


"O grupo mira as pastas da Saúde, chefiada pelo general Eduardo Pazuello, e de Minas e Energia, comandada pelo almirante Bento Albuquerque, e setores da Infraestrutura, de Tarcísio Gomes. Esses ministérios têm órgãos vinculados espalhados pelo País, chefiados também por militares. Outras pastas na mesa de apostas são Cidadania e Desenvolvimento Regional, ambos controlados por políticos de carreira", destaca trecho da reportagem.


O Ministério de Minas e Energia é oferecido a aliados pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que teria sondado o também senador Nelsinho Trad (PSD-MS) para o cargo.


Vale destacar que Bento Albuquerque foi criticado por conta do prolongado apagão no Amapá no ano passado. Alcolumbre atribui ao apagão a derrota do irmão Josiel, que disputava a prefeitura de Macapá.


Além do cargo de ministro, o centrão mira os cargos da Itaipu Binacional, empresa presidida pelo ex-ministro da Defesa Joaquim Luna e Silva e que oficiais do Exército ocupam postos estratégicos.


Ainda de acordo com a reportagem, Bolsonaro chegou a reconhecer a possibilidade de recriar pastas como Cultura, Esporte e Pesca, mas o grupo rejeitou a oferta. “Quem está correndo atrás de ministério da Cultura, do Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara.

Fonte: Brasil247

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